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EUA irão enviar 3 milhões de doses da Janssen diretamente ao Brasil

Publicada em 24/06/2021 às 12:41

Os Estados Unidos irão doar diretamente 3 milhões de doses de vacina da Janssen contra a COVID-19 ao Brasil, fora do mecanismo Covax. Elas serão enviadas na quinta-feira (24) do aeroporto de Fort Lauderdale, na Flórida, e chegarão ao aeroporto de Viracopos, em Campinas.

Este é o maior número de vacinas doadas pelos EUA para qualquer país até agora. O imunizante da Janssen, do grupo Johnson & Johnson, é aplicado em dose única. Na terça-feira, um primeiro lote, com 1,5 milhão de vacinas do tipo, compradas pelo governo brasileiro, chegaram ao país.

O principal assessor do presidente Joe Biden para a América Latina, Juan Gonzales, afirmou que a doação ao Brasil reflete o foco do governo para combater a COVID-19 numa das regiões mais afetadas pela pandemia.

Outra autoridade americana disse que existe uma grande preocupação com a variante brasileira e com o alto número de contágio no país.

55 milhões de doses

Na segunda-feira (21), a Casa Branca havia apresentado um plano para compartilhar 55 milhões de doses em todo o mundo, sendo que 14 milhões estariam destinadas à América Latina e ao Caribe – com o Brasil incluído.

Cerca de 75% dessas doses serão distribuídas via Covax Facility, programa de compartilhamento de vacinas contra a COVID-19 coordenado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e destinado a países pobres. Os outros 25% irão para “prioridades regionais”.

As doses fazem parte da promessa do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de doar 80 milhões de vacinas produzidas no país (60 milhões de doses da AstraZeneca e mais 20 milhões da Pfizer/BioNTech, da Moderna e da Johnson & Johnson).

A distribuição das primeiras 25 milhões de doses foi divulgada no início do mês — e também incluía o Brasil. Dessa primeira remessa, seis milhões de doses eram para América Latina e Caribe. Todas elas serão distribuídas até o fim deste mês, segundo o comunicado da Casa Branca.

Foco em um dos países mais afetados pela pandemia
Gonzales afirmou que a doação ao Brasil “reflete o foco do governo [dos EUA] no Hemisfério Ocidental como uma das regiões mais afetadas pela pandemia”.

“Estamos orgulhosos de poder fornecer essas vacinas seguras e eficazes para o povo do Brasil”, disse ele. Outras pessoas com um cargo de chefia no governo dos EUA que não quiseram se identificar disseram que a doação não foi feita para obter concessões brasileiras em troca, mas com o único propósito de salvar vidas.

Segundo elas, equipes científicas e autoridades legais dos dois países têm trabalho juntas para que os lotes cheguem rapidamente.

Mais meio bilhão de vacinas
Além de distribuição dessas 80 milhões de doses, que já foram produzidas, os EUA anunciaram no dia 10 que vão comprar e doar mais 500 milhões de vacinas da Pfizer.

Elas serão distribuídas a 92 países pobres, também pela Covax. Países como Afeganistão, Angola e Síria receberão as doses até 2022.

O Brasil integra consórcio, mas não será beneficiado por essas doses por ser considerado capaz de comprar as próprias vacinas.

(Texto: G1/Imagem: TVTEC)


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