Terceira idade também chega para os pets

Publicada em 13/07/2021 às 14:51

Assim como os humanos, os animaizinhos idosos precisam de cuidados especiais. Por causa da idade, eles podem desenvolver doenças que muitas vezes passam despercebidas.

A Kelly é ‘mãe’ de quatro cãezinhos. A mais velha, a Lola, tem 12 anos e por conta da idade já precisa de alguns cuidados. A tutora de Lola conta quando percebeu os primeiros sintomas da cachorrinha. “A Lola começou a apresentar alguns sintomas e eu trouxe até a doutora para consultar. Estava com tosse, o fundo do olhinho já estava branco, e quando ela começou com as tosses a gente percebeu que ela tinha problemas cardíacos”, lembra.

Segundo a veterinária Ariane Bizestre, existem algumas doenças que podem ser bem comuns entre os animais idosos. “As causas mais comuns são as doenças ósseas, artrite e artrose, as doenças dentárias, cães com muito tártaro, que passam a perder os dentinhos por conta disso, os tumores, que são muito comuns com a idade avançada”, diz.

Kelly com a cachorrinha Lola e seus outros três ‘filhos’, ao lado da veterinária Ariane

Outro animalzinho que também já atingiu a terceira idade é o gatinho Nino, que já tem 15 anos de idade. A sua tutora, Luciane Franzin, conta que sempre traz o gatinho uma vez por semana para tomar soro. “Uma vez por semana, eu trago ele até a clínica para tomar soro junto com outros medicamentos, por causa do problema renal que ele tem, e além disso, ele tem também artrose e precisa tomar três medicamentos diariamente”, conta.

De acordo com Ariane, o diagnóstico para os felinos costuma ser mais difícil, por eles não apresentarem sinais clínicos como os cães. “Mas, com certeza, uma das formas mais comuns de chegada do gato na clínica, do gato idoso, são as doenças renais”, diz.

Ariane diz que os animais de estimação na terceira idade são chamados de pacientes geriátricos. “O paciente geriatra é um paciente multi sintomático, a gente nunca trata só um sintoma, ele tem tudo ao mesmo tempo, um remédio que vai tratar um problema, ele vai piorar outro, e chega um momento que a gente não consegue mais balancear tudo isso”, alerta a veterinária.

(Texto/Imagem: TVTEC)