Aumento de casos de COVID-19 e gripe causa suspensão de viagens de cruzeiros
Com as festas de fim de ano, férias e possÃveis aglomerações, os casos de sÃndrome gripal triplicaram em todo o Brasil. Para controlar novos surtos, inclusive de casos de COVID-19, as viagens em locais fechados e de grande concentração de pessoas, como os cruzeiros turÃsticos, foram proibidas pela Anvisa desde o dia 31 de dezembro.
No Painel Jundiaà desta quarta-feira (05), transmitido pelo Facebook da TVTEC JundiaÃ, o apresentador Márcio Miguel conversou com o arquiteto Victor Romansini, que é de JundiaÃ, e que ainda está a bordo de um navio, sem conseguir desembarcar.
Victor fala sobre a experiência. “SaÃmos de Santos com rota prevista para Copacabana, onde seriam vistos os fogos de artifÃcio. Depois, tÃnhamos paradas marcadas em Ilhéus, Salvador e Ilha Grande. No entanto, quando chegamos em Salvador, nem os moradores de lá conseguiram desembarcar e agora estamos voltando para Santos. Com isso, a empresa responsável pelo cruzeiro já está disponibilizando formas de levar essas pessoas para casa”, diz.

A proibição foi recomendada ao Ministério da Saúde, que citou o aumento repentino de casos de COVID-19 nas embarcações que operam cruzeiros na Costa Brasileira. A agente de viagens Mirela Callegari, de JundiaÃ, contraiu a doença durante o passeio de fim de ano e fala sobre todo o processo.
“Eu descobri que estou com COVID-19 há dois dias. Meu desembarque já fazia uma semana, quando resolvi fazer o teste para tirar a dúvida. Eu embarquei no dia 20 de dezembro, quando o navio estava limpo, apenas com os tripulantes. O cruzeiro funcionou com um terço da capacidade normal de um navio de cruzeiros, por isso as pessoas ficavam bem afastadas, exceto nas festas, em que ficavam mais próximas. Mesmo assim, a maioria se cuidava, usando máscara e álcool em gel… Mas sempre existem aqueles que fogem das regras”, explica Mirela.
A Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (Clia Brasil) proibiu novos embarques até o dia 21 de janeiro, devido aos mais de 800 casos de COVID-19 contabilizados em navios turÃsticos no Brasil. Aqueles que já estavam em operação, como é o caso da embarcação em que o arquiteto Victor Romansini se encontra, podem finalizar os trajetos cumprindo os protocolos sanitários.
“Aqui é obrigatório usar máscara o tempo todo. Não pode ficar nos bares ou circular sem máscara. A empresa está tentando manter a situação sob controle, conforme o possÃvel. Existe essa preocupação”, diz Victor.
(Fonte: TVTEC JundiaÃ/Imagem: Reprodução/Internet)