Jundiaiense constrói maquete de ferrovia dentro de casa
A paixão pela ferrovia cresceu junto com Fabiano Jesus Bregaida. O pai dele era mecânico de locomotivas e, em todas as festas da Fepasa, a antiga Oficina Ferroviária da Companhia Paulista de Estradas de Ferro de Jundiaí, lá estava ele. Por gostar tanto dos trens, Fabiano construiu uma ferrovia em sua casa, que lembra bem a Jundiaí dos anos 70.
“Eu cresci nesse universo, sempre envolvido com trens e viajando muito com meu pai. Íamos para São Paulo de trem, para fazer compras para o comércio de minha mãe. Ganhei um ferrorama quando criança, e inclusive tenho guardado até hoje. Depois disso, comecei a conhecer o ferromodelismo, mais profissional, que pratico hoje”, explica o fiscal de obras.
A locomotiva de Fabiano tem motor elétrico e a energia vem dos trilhos. Todos os detalhes são muito parecidos com a original. O hobbie, conhecido como ferromodelismo, é bem caro, mas Lisandra Cristina Bregaida, esposa do fiscal de obras, dá o maior apoio, além de também ter ligação com esse mundo dos trens.
“Quando a gente vai em alguma loja do ramo, sempre vou junto para ajudar na negociação com o vendedor. Quem consegue um preço legal e bater o martelo para a compra sou eu. Sou apaixonada pelo ferromodelismo, morei toda minha infância e adolescência perto dos trens e eu também tinha o sonho de ter uma maquete. Quando nos conhecemos, juntamos essas paixões”, diz a dona de casa.
Ambos atuam juntos neste hobbie. “Eu ajudo na construção da maquete, dou palpite no lugar dos elementos e tudo mais. Dou aquele famoso toque feminino, digamos assim”, brinca Lisandra.
Os fins de semana do casal são todos dedicados à maquete, que é um mix de diversão e terapia. Cada detalhe é muito bem pensado e é impossível não se impressionar. Esse “brinquedo de adulto” já ficou famoso e vai até participar de uma exposição. É uma brincadeira que nunca acaba.
“Já faço essa maquete há uns 8 anos e é uma coisa que não tem fim. Por isso eu digo, nunca é tarde para quem quiser começar no ferromodelismo e é um hobbie sem fim. Isso que é o gostoso, porque você nunca vai terminar uma maquete, vai estar sempre acrescentando e mudando”, afirma Fabiano.
(Fonte/Imagens: TVTEC Jundiaí)