Casos de síndrome gripal têm queda na segunda quinzena de fevereiro

Os casos de síndrome gripal no mês de janeiro chamaram atenção. O município chegou a registrar 10 mil atendimentos, por semana, no sistema público de saúde.

Na rede particular não foi diferente, mas foi a partir da segunda quinzena de fevereiro que a procura pelas unidades de saúde baixou para cerca de dois mil, uma redução significativa de 80%.

Em meio aos sintomas gripais, a Covid-19 ganhou força novamente com a variante Ômicron e mesmo com o grande número de casos ativos na cidade, a demanda de internações foi baixa.

De acordo com o gestor da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde de Jundiaí, Tiago Texera, a segunda onda da doença, que foi em março e abril de 2021, foi bem mais alta que os outros momentos de pico e quando observamos a terceira onda, que foi a partir de 15 de dezembro e permaneceu durante os meses de janeiro e fevereiro, a curva teve o dobro do tamanho em relação à segunda onda da doença.

A diferença entre as curvas é que a terceira onde não foi tão trágica, isso porque boa parte da população já estava vacinada.

Ainda segundo o gestor, foi graças a vacinação que Jundiaí reduziu, em relação à segunda onda da Covid-19, 82% dos óbitos e 78% das internações.

A expectativa para os próximos meses é de queda ainda mais acentuada no número de casos e óbitos. Tiago fala que, em breve, a pandemia se tornará endemia, quando a doença infecciosa que ocorre habitualmente e com incidência significativa em uma população e/ou região, sendo assim, vamos aprender a conviver com a Covid, assim como convivemos com a gripe, a dengue e tantas outras doenças.

Informações: TVTEC Jundiaí

Foto: Prefeitura de Jundiaí