Orquestra de Jundiaí apresenta concerto inspirado na Quaresma
A Orquestra Municipal de Jundiaí (OMJ), corpo artístico ligado à Unidade de Gestão de Cultura (UGC), realizou, na noite deste sábado (9) na Catedral Nossa Senhora do Desterro um concerto inspirado no período da Quaresma. Para abrilhantar ainda mais a noite foram convidados a soprano Marilia Vargas, para atuar como solista, e o organista Delphim Porto.
A abertura da noite foi realizada pelo gestor da Unidade de Gestão de Cultura, Marcelo Peroni. “A arte e a cultura, que foram tão importantes em um momento tão difícil como estes dois anos de pandemia pelos quais passamos, são necessárias para a vida. Nosso dia a dia tem de estar repleto de arte e por isso a volta das atividades culturais é tão importante para a cidade”, discursou.
A apresentação começou com o 1º movimento do Quarteto para Cordas de Giuseppe Verdi, a única peça instrumental do compositor. Ainda de Verdi, a Orquestra apresentou uma “Ave Maria”, obra pouco conhecida do público em geral, de grande dramaticidade e lirismo. Uma segunda parte do programa trouxe obras do período barroco com o Concerto Grosso Op. 6 No.4 in A minor, HWV322 de Georg Handel, “Veni sponsa Christi”, de Niccolò Jommelli, e “Nulla in Mundo Pax Sincera”, de Antonio Vivaldi.
Fechando o programa foi apresentado “Pie Jesu” de Gabriel Fauré, obra bastante conhecida e delicada.
“Enquanto a Orquestra se prepara para as audições de seleção de bolsistas jovens para composição, o núcleo de profissionais de cordas da Orquestra apresenta dois concertos de câmara na Catedral. O primeiro deles acontece neste sábado (9) e o segundo no dia 14 de maio”, explicou a regente titular e diretora artística da Orquestra, a maestrina Claudia Feres.
“Foi uma grata surpresa saber que Jundiaí tem um orquestra municipal. Vim porque conhecia os convidados e gostei bastante da iniciativa. Eventos deste tipo são muito importantes para a cultura da cidade”, relata a expectadora Adriana Conegliam Trombone.
Transição
A Orquestra Municipal de Jundiaí está passando por um período de transição que elevará seu status ao de Orquestra Sinfônica. Novos músicos farão parte do grupo e, em breve, serão adicionados instrumentos de sopro. “Estamos passando por um processo seletivo para aumentar ainda mais a qualidade e a relevância da nossa orquestra”, afirma o gestor Perone.
Criada em 2011, por iniciativa da então Secretaria Municipal de Cultura, a Orquestra Municipal de Jundiaí é um corpo artístico do Teatro Polytheama, ligado ao Corpo Artístico da Unidade de Gestão de Cultura (UGE) e era um antigo anseio da população jundiaiense que passava a ser atendido pela administração municipal. Por meio de seu programa contínuo e crescente, a Orquestra visa a formação de público e a facilitar o acesso à arte no Município.
(Fonte/Imagem: Prefeitura de Jundiaí)
