2° infectado por varÃola dos macacos no Brasil é morador de Vinhedo e evolui clinicamente bem
A Prefeitura de Vinhedo (SP) afirmou que o morador da cidade infectado pela varÃola dos macacos evolui clinicamente bem. O homem de 29 anos com passagens pela Europa, que teve a infecção confirmada na tarde deste sábado (11), é o segundo caso da doença no Brasil.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o paciente, que não teve a identidade revelada, já encontra-se em estágio de baixo risco de transmissão do vÃrus, mas mantém o isolamento em casa, assim como os familiares.
O restante da famÃlia está assintomático, completou a pasta. No entanto, todos serão acompanhados pela Secretaria de Saúde e Vigilância Epidemiológica do municÃpio por 21 dias.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, responsável por divulgar a confirmação, o caso é considerado importado, já que o paciente tem histórico de viagem para Portugal e Espanha e teve os sintomas e as primeiras lesões na pele na Europa.
O resultado positivo foi confirmado por um laboratório espanhol após o desembarque no Brasil, no dia 8 de junho.
O primeiro caso da doença no paÃs foi confirmado na quinta-feira (9) pelo Instituto Adolfo Lutz. O paciente, um homem de 41 anos que viajou à Espanha, segundo paÃs com o maior número de casos da doença, foi colocado em isolamento no Instituto de Infectologia EmÃlio Ribas, na Zona Oeste da capital. Ele também tem bom estado clÃnico.
Os sintomas iniciais da varÃola dos macacos costumam ser febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão.
Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.
As lesões passam por cinco estágios antes de cair, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas.
Como se prevenir:
Evitar contato próximo/Ãntimo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado;
Evitar o contato com qualquer material, como roupas de cama, que tenha sido utilizado pela pessoa doente;
Higienização das mãos, lavando-as com água e sabão e/ou uso de álcool gel.
Informações: G1 / Foto: Arquivo TVTEC