Programa Emprego Apoiado, da APAE Jundiaí, promove inclusão social
Contribuir para a inclusão social de pessoas com deficiência intelectual e transtorno do espectro do autismo é uma missão que a APAE de Jundiaí vem desempenhando desde 1957.
“Nós trabalhamos a inclusão social como uma ferramenta de desenvolvimento, crescimento e socialização das pessoas com deficiência. A implantação do Programa Emprego Apoiado, amparado nas normas de ESG, representa o suporte para nossos usuários na inclusão do mercado de trabalho e, para as empresas jundiaienses no cumprimento à Lei de Cotas (Lei 8.213/91)”, comenta Adriana Lourenço de Almeida Azevedo, coordenadora de Assistência Social da APAE.
De acordo com Adriana, a proposta do programa, alinhada à missão da APAE, vai muito além do cumprimento da lei, pois a empresa que trabalha com responsabilidade social assume um compromisso quando contrata uma pessoa com deficiência. “A inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho transforma vidas. A APAE será a facilitadora do processo de inclusão social, oferecendo às empresas uma solução para alcançar resultados de impacto social”, explica.
No Programa Emprego Apoiado, as empresas contratantes assumem um posicionamento de engajamento em uma causa que eleva o nível de consciência de gestores, colaboradores e consumidores, fomentando ações afirmativas importantes. “O programa atende 50 usuários com abordagens grupal, com atendimentos em encontros quinzenais direcionados aos jovens e adultos com deficiência intelectual que ainda não estão inseridos no mercado de trabalho”, explicou Adriana, reforçando que após a inserção no mercado de trabalho, os usuários são acompanhados em um grupo mensal.
Além dos atendimentos grupais, os usuários participam de atendimentos pontuais individuais com as áreas de Serviço Social (Assistente Social), Orientação à Família (Psicólogo) e Orientação Terapeuta Ocupacional, que poderão ser solicitados pelas famílias ou pela equipe do programa. “Orientamos sobre os temas de integração e adaptação ao grupo, deficiência e diversidade, inclusão, direitos e deveres do PCD, desenvolvimento pessoal, dados pessoais e elaboração de currículo, competências básicas para o trabalho, relações interpessoais, valorização do trabalho, ética e cidadania, socialização, e muito mais”, lista o psicólogo Volney Menegace.
Impactos Positivos
O Programa Emprego Apoiado está amparado nas práticas de ESG (do inglês, Environmental, Social and Governance), uma sigla que engloba conceitos, práticas e preocupações que podem causar impactos bastante positivos para público da APAE e para as empresas jundiaienses.
Participando do programa, a empresa contratante pode enxergar como fazer a diferença na vida de outras pessoas, envolvendo seus colaboradores e o ambiente organizacional. “Estamos oferecendo às empresas a oportunidade de trabalhar o S da sigla ESG como investimento, e não como filantropia. De mãos dadas com a sua empresa, é possível levar as boas práticas do ESG para mais pessoas e mostrar o quanto todos nós, a empresa e a APAE, nos importamos todos à nossa volta”, ressalta Adriana.
Ao longo desses anos, a APAE de Jundiaí já atendeu mais de 150 pessoas com deficiência intelectual nos programas de empregabilidade e já incluiu no mercado de trabalho aproximadamente 75 dos atendidos. Nos últimos 3 anos, foram atendidas 82 pessoas com deficiência intelectual no Programa Emprego Apoiado, e desses, 30 já foram incluídos no mercado de trabalho formal.
Para contratar um talento PCD da APAE de Jundiaí, basta entrar em contato com a Área da Assistência Social, pelo telefone (11) 4588-2900.
(Fonte/Imagem: APAE Jundiaí)