Museu da Vacina é inaugurado no Instituto Butantan
Nesta terça-feira (7), foi inaugurado o Museu da Vacina, o primeiro do tipo na América Latina. Localizado no Parque da Ciência do Butantan, o local conta com mais de 550m² e oferecerá diversas atividades imersivas por meio da apresentação de fatos, explicação de conceitos e curiosidades sobre o universo das vacinas.
“O Instituto Butantan trabalha com educação, ensino e difusão do conhecimento desde a sua fundação. É nosso quinto museu. É resultado de vários anos que a instituição tem se dedicado à construção do conhecimento e difusão da ciência”, afirmou o diretor do Instituto Butantan, Esper Kallas.
A implantação do Museu da Vacina contou com investimento de mais de R$ 13 milhões nas obras e na produção da exposição. Os recursos são oriundos do Instituto Butantan e de uma empresa parceira no desenvolvimento de imunizantes.
Na visita ao Museu, o público poderá visualizar as etapas da realização de uma pesquisa científica de uma vacina, conhecer as plataformas tecnológicas vacinais, o funcionamento do sistema imune e de memória imunológica do corpo humano, a reação do organismo vacinado, entre outras atividades interativas.
Além da inauguração do Museu da Vacina, o governador Tarcísio de Freitas participou do lançamento da campanha “Vacina 100 Dúvidas” em São Paulo. Durante o ato, ele anunciou o repasse de R$ 46,6 milhões para os 645 municípios paulistas para auxiliar no esforço de imunização da população. Isso representa R$ 1 por cada habitante do Estado.
“A cobertura vacinal já foi superior a 90% e caiu nos últimos anos. Vamos usar todos os canais, a logística, o esforço e o apoio financeiro para fazer com que essa cobertura vacinal aumente, que a campanha de vacinação seja um grande sucesso e para que alcancemos os efeitos desejados da vacinação”, destacou Tarcísio de Freitas.
A prioridade é alcançar altos níveis de cobertura vacinal, sobretudo das doses que compõem o calendário básico. Entre elas estão os imunizantes contra poliomielite, meningite meningocócica conjugada, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), febre amarela, pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo b), hepatite b e doenças invasivas causadas pelo hemófilo b, varicela, HPV, BCG (tuberculose) e COVID-19.
(Fonte/Imagens: Governo do Estado de São Paulo)