Jundiaí tem um caso suspeito de sarampo e alerta para importância da vacinação
Jundiaí investiga um caso suspeito de sarampo e aguarda confirmação de resultados de exames, que devem sair na próxima semana. No município, os últimos registros da doença ocorreram em 2019, quando o Estado de São Paulo sofreu um surto e a cidade contabilizou 118 casos. A Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) alerta sobre a importância da vacinação com a tríplice viral, que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola.
O paciente suspeito é uma criança de 4 anos. Neste momento, ela está com a saúde restabelecida e fora do período de transmissão. De imediato, após a notificação, a Vigilância Epidemiológica (VE) iniciou as ações de investigação dos contatos da criança.
“O sarampo é uma doença de notificação obrigatória e, assim que recebemos o caso suspeito, realizamos todos os procedimentos preconizados pelo Ministério da Saúde para evitar possíveis contaminações. Ainda estamos no aguardo da confirmação, mas seguimos atentos à possibilidade de casos na cidade e lembrando a importância da imunização. A vacina é a forma mais eficaz de se prevenir. O sarampo é uma doença viral e potencialmente grave”, ressalta a enfermeira e coordenadora da VE, Maria do Carmo Possidente.
No município, a cobertura vacinal até o momento com a tríplice viral é de 87,51% para primeira dose e 76,02% para a segunda. Em 2022, foi de 86,3% para D1 e de 72,06 % para D2. A vacina deve ser aplicada em duas doses a partir de um ano de vida da criança até 29 anos. Já as pessoas de 30 a 59 anos (nascidos a partir de 1960) devem receber uma dose. A UGPS disponibiliza a vacina em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Clínicas da Família, em horário de atendimento das salas de vacinação.
“É fundamental a conscientização da população para aumentarmos a cobertura vacinal contra essa e outras doenças. Temos que fazer a nossa parte e buscar as imunizações para não vermos a volta de doenças”, alerta o gestor de Promoção da Saúde, Tiago Texera.
Transmissão
O sarampo é transmitido por secreções das vias respiratórias, como gotículas eliminadas pelo espirro ou tosse. O período de incubação, ou seja, o tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas, é de cerca de 12 dias. Entre os sintomas estão: tosse, coriza, olhos inflamados, dor de garganta, febre e irritação na pele com manchas vermelhas.
(Fonte/Imagem: Prefeitura de Jundiaí)