Notícias | https://tvtecjundiai.com.br/news

Notícias

Segundo o Ministério da Saúde, casos de hipertensão aumentaram 3,75% nos últimos 15 anos

Publicada em 26/04/2023 às 15:04

Dados mais recentes do Ministério da Saúde (MS) apontam que o número de adultos com Hipertensão Arterial (HA) aumentou 3,75% nos últimos 15 anos no Brasil. Em 2006 o índice era de 22,6% frente aos 26,3% registrados em relatório de 2021.  Para conscientizar e alertar a população sobre o principal fator de risco para as doenças do coração, que é hoje a principal causa de óbito no mundo, duas datas foram criadas: o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial (26 de abril) e Dia Mundial da Hipertensão (17 de maio).

Segundo o médico cardiologista e cirurgião cardiovascular do Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV), Wagner Ligabó, a pressão arterial até 14 x 9 é considerada normal. “A partir disso, definimos em três estágios, sendo o primário de 16 x 9,5; o secundário entre 16 e 18 e o terciário, que é mais grave, desencadeando crises hipertensivas, acima de 18”, explica.

No que se refere às causas, as hipertensões primárias, geralmente são de origem genética, agravadas por fatores como obesidade, sedentarismo e tabagismo. Já as secundárias derivam de altas cargas de hormônios, adrenalina e cortisol, tendo ligação direta com o emocional. “Se a hipertensão não é tratada, pode levar a outras doenças cardiovasculares seríssimas como o infarto, derrame cerebral ou insuficiência cardíaca, podendo ser letal”, diz Ligabó.

A recomendação é estar sempre atento à saúde e realizar exames periódicos. “Mais de 50% dos hipertensos não apresentam sintomas. Para a outra parte da população, são frequentes as dores de cabeça, mais especificamente na nuca, sensação de mal-estar e cansaço. O meu conselho é a mudança de hábitos, que reduzem de forma importante a propensão a desenvolver a doença, tais como alimentação adequada, atividades físicas, evitar situações de estresse extremas e evitar o tabagismo”, orienta o cardiologista.

O tratamento para casos mais graves inclui medicações. “Contamos com uma vasta gama de medicações, mas todas são introduzidas de forma gradual no tratamento. Iniciamos com doses pequenas e vamos aumentando conforme a necessidade. São remédios que bloqueiam a frequência cardíaca e a liberação de adrenalina. São situações inevitáveis, mas o que conseguirmos prevenir, melhor”, destaca Ligabó.

(Fonte/Imagem: Assessoria Hospital São Vicente)


Leia mais JundiaíNotíciasSaúdeSAÚDE
Link original: https://tvtecjundiai.com.br/news/2023/04/26/segundo-o-ministerio-da-saude-casos-de-hipertensao-aumentaram-375-nos-ultimos-15-anos/

Apoio