‘Dia D’ nas escolas abre as disputas para o 2º torneio Mente Inovadora em Jundiaí
A Unidade de Gestão de Educação (UGE) promoveu, nesta segunda-feira (25), o “Dia D” para o lançamento e início da fase interclasses do torneio Mente Inovadora 2023. Vinculado às iniciativas do programa Escola Inovadora, o torneio chega este ano à sua segunda edição, com foco no estímulo ao pensamento criativo, na competição saudável e no planejamento para a tomada de decisões.
Além dos alunos dos quartos e quintos anos, esta edição do torneio conta ainda com as participações dos terceiros anos, de 47 unidades escolares da rede. A final do torneio interescolar será realizada no dia 25 de novembro (sábado), no Complexo Argos, com as participações dos seis alunos (dois de cada ano) com maiores pontuações de cada escola, numa programação de disputas que irá envolver também premiações, as participações das famílias e atrações culturais.
Conectadas por meio de videoconferência, cada uma das 47 unidades escolares participantes fez o lançamento do torneio com as turmas envolvidas, a partir de disputas de jogos de tabuleiros entre as chaves de alunos. Na Emeb Professora Geralda Berthola Facca, no Jardim do Lago, a gestora de Educação, Vastí Ferrari Marques, participou do Dia D com os alunos na quadra poliesportiva.
“Dentro do programa Escola Inovadora, o torneio ‘Mente Inovadora’ é mais uma iniciativa do ‘Desemparedamento da Escola’ que consegue, a partir do estímulo ao raciocínio e dos jogos de tabuleiro, tratar de forma vivencial os conteúdos curriculares já vistos em sala de aula. Sem contar que é um torneio focado na Saúde Emocional dos nossos meninos e meninas, pois todo jogo inicia-se com os cumprimentos entre os colegas e termina com o vencedor compartilhando as estratégias utilizadas na disputa. Todo bom jogo depende de duas etapas: saber jogar certo e saber jogar bem”, explicou a gestora.
A aluna do 5º ano B Sarah Silva, de onze anos, compartilhou as estratégias que usou para jogar Pirâmide. “Neste jogo ganha quem conseguir colocar a bolinha da sua cor no ponto mais alto da pirâmide. Então a estratégia que usei para começar foi montar as bolas em formato de ‘T’, impedindo as jogadas da minha parceira. E, claro, economizando uma bola para usar no final do torneio”, explicou a aluna da professora Roseli Brandão.
Já o Davi Coelho, aluno do 4º ano B da professora Priscila Corrêa, explicou as regras do jogo de Mancala. “Precisei praticar por três vezes e já aprendi as regras. Cada jogador começa a partida com 24 pecinhas espalhadas por seis buracos. Ganha quem conseguir terminar o jogo com mais peças salvas na reserva”, explicou o pequeno de dez anos.
Vastí enfatizou ainda que o torneio propõe aos alunos 12 métodos estratégicos para uso durante os jogos. “A tomada de decisão envolve o uso de raciocínios ligados à metacognicação, que é a base do programa Mente Inovadora. Por isso, propomos às crianças 12 métodos para estratégias de resolução das disputas. Um deles é o método do Semáforo, para que parem e reflitam antes de decidirem qual pecinha movimentar. Há ainda o método das Aves Migratórias, porque é necessário que todos voem juntos e numa mesma direção, mas pode ser que alguém consiga se destacar e pode, naquele momento, liderar o time. E, como mais um exemplo, tem ainda o método Detetive, que reforça a necessidade de se investigar as possibilidades para se tomar a decisão certa”, compartilhou a gestora.