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Após quatro horas dentro da água, mergulhadores limpam a represa da DAE

Publicada em 06/12/2023 às 16:02

Todos os dias de manhã, logo às 8 horas, uma equipe de mergulhadores entra na represa da DAE Jundiaí e ali ficam submersos por quatro horas. No período da tarde, são mais quatro horas. Embaixo d’água, eles realizam a limpeza manual das macrófitas, que estão enraizadas no fundo da represa, em mais uma ação realizada pela DAE Jundiaí para assegurar a qualidade da água que abastece a cidade.

O serviço está sendo executado pela equipe de mergulhadores, certificados e homologados pela Marinha do Brasil, da empresa Brasil Sub Com, em uma área total de 220 mil metros quadrados.

O serviço está sendo executado pela equipe de mergulhadores, certificados e homologados pela Marinha do Brasil, da empresa Brasil Sub Com.

Para mergulhar, os profissionais vestem um equipamento de 23 quilos, composto por um cilindro de backup, nadadeiras, máscaras de mergulho, luvas e um traje de mergulho em tecido neoprene. A atividade é acompanhada da balsa por dois supervisores, que, com auxílio de equipamentos de alta tecnologia, monitoram o serviço realizado e mantém contato em tempo real com os mergulhadores.

“Aqui dois mergulhadores entram na parte da manhã e outros dois durante a tarde. Cada dupla fica cerca de quatro horas submersos”, detalha o supervisor de mergulho Lucas Ogawa. Mergulhador profissional há oito anos, Ogawa conta que o trabalho é mais comum do que parece. “Realizamos esse trabalho em qualquer área submersa. Já estivemos em usinas hidrelétricas, empresas de captação de água e plataformas de petróleo, fazendo todo tipo de limpeza.”

A atividade é mais uma ação realizada pela DAE Jundiaí para assegurar a qualidade da água que abastece a cidade.

Ao serem retiradas do fundo da represa, as macrófitas se acumulam na superfície. Em seguida, o barco dos mergulhadores leva as plantas até às margens da represa, no Recalque, onde são retiradas pelas máquinas.

Segundo a gerente do Laboratório de Controle de Qualidade da DAE, Karen Tasaka, o objetivo do trabalho é evitar a proliferação das plantas aquáticas. Para isso, é necessário que as macrófitas sejam retiradas manualmente pela raiz. Ela explica ainda que a presença dessas plantas não compromete o tratamento nem a qualidade da água, mas é uma etapa importante do processo. “A água da represa é bombeada para a Estação de Tratamento de Água do Anhangabaú (ETA-A), onde é tratada e então distribuída para as residências, atendendo todos os padrões de qualidade”, afirma.

Embaixo d’água, eles realizam a limpeza manual das macrófitas, que estão enraizadas no fundo da represa.

Fonte/Imagem: Prefeitura de Jundiaí


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