Andrey Guaianá Zignnatto abre a temporada 2024 de exposições na Pinacoteca
Com a mostra do artista jundiaiense Andrey Guaianá Zignnatto, a Unidade de Gestão de Cultura (UGC), por meio da Pinacoteca Diógenes Duarte Paes, abre na próxima sexta-feira, dia 12, às 10h, a temporada 2024 de exposições.
“CO YBY ORÉ RETAMA” que na língua Guarani M’bya significa “Essa Terra é o Nosso Lugar” é uma exposição inédita do artista, onde será apresentado ao público um conjunto de 10 trabalhos, produzidos em diversas plataformas como escultura, instalação, performance, vídeo arte, objetos, pintura, fotografia, e tem curadoria assinada por Sandra Ará Reté Benites, e produção de Ellen Navarro.
A exposição já foi realizada no Museu da Cidade de São Paulo – Solar da Marquesa de Santos em 2021-22, projeto que recebeu apoio da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa – PROAC 2020, e em 2022 foi contemplado novamente com apoio da instituição com outro prêmio para nova realização, agora na Pinacoteca Municipal de Jundiaí.
Os assuntos abordados nos trabalhos desta exposição são, segundo o artista, uma forma de equalizar os elementos da sociedade urbana moderna com elementos das culturas indígenas dos povos ao qual o artista pertence. “O museu que realizou a primeira exposição deste projeto, o Museu Solar da Marquesa de Santos, localizado no centro da cidade de São Paulo, é o exato local onde antigamente existiu uma das aldeias mais importantes do povo Dofurêm Guaianá. Desta forma, a exposição é uma forma de reabitar e demarcar poeticamente estes locais como território de seu povo originário, mesmo que por um curto período de tempo”.
Esta nova série de trabalhos do artista foi produzida a partir das memórias afetivas da época em que o artista trabalhou como pedreiro quando ainda em idade entre seus 10 e 14 anos de idade, e das memórias ancestrais de sua família indígena Guaianá e Guarani.
ANDREY GUAIANÁ ZIGNNATTO
Artista autodidata, produtor cultural, professor de artes visuais, e ativista de projetos sociais. Nascido em 1981, natural de Jundiaí, de etnia Tupinakyía por pai, e Guarani por mãe. Trabalhou como ajudante de pedreiro dos 10 aos 14 anos de idade. As memórias afetivas desta experiência e as minhas memórias ancestrais indígenas são inspiração para o desenvolvimento poético e determinam as escolhas dos processos de minha produção artística.
A exposição poderá ser visitada até 11 de fevereiro, de terça a domingo, das 10h às 17h, com entrada gratuita. A Pinacoteca está localizada dentro do Centro Jundiaiense de Cultura, à rua Barão de Jundiaí, 109 – Centro.
Fonte/Imagem: Prefeitura de Jundiaí