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Janeiro roxo é mês de conscientização sobre hanseníase  

Publicada em 16/01/2024 às 09:24

Com o objetivo de conscientizar e alertar a população sobre os perigos da hanseníase – doença infecciosa, contagiosa, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae -, o primeiro mês do ano é caracterizado por iniciativas para o diagnóstico e tratamento da enfermidade. Ao longo do mês estão sendo realizadas buscas ativas de possíveis novos casos nas regiões referenciadas da UBS Tamoio e da Clínica da Família Novo Horizonte 1 e 2. Os usuários podem buscar a sua unidade de referência para tirar dúvidas sobre a doença.

O trabalho faz parte das iniciativas dos agentes comunitários de saúde, com a visitação às casas das famílias que fazem parte da região atendida, questionamento sobre sintomas (manchas brancas ou avermelhadas pelo corpo sem sensibilidade), com encaminhamento para consulta e exames. 

Avaliação de mancha branca na pele, que está entre os sintomas da hanseníase, no braço de um paciente
Avaliação de mancha branca na pele, que está entre os sintomas da hanseníase

Segundo dados levantados pela Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), por meio da Vigilância Epidemiológica, Jundiaí registrou 12 casos de hanseníase em 2023 e 10 casos em 2022. Nesta ano de 2024, não registro de novo caso até o momento.  

A doença tem cura e todo o tratamento é oferecido gratuitamente pela rede de Atenção Básica e Ambulatório de Moléstias Infecciosas (AMI) de Jundiaí. 

Transmissão e prevenção 

A transmissão ocorre por meio de contato próximo e contínuo com o paciente não tratado – principalmente vias respiratórias. Sua evolução depende de características do sistema imunológico da pessoa infectada e apresenta múltiplas manifestações clínicas. 

O bacilo causador da hanseníase se instala geralmente nas áreas mais frias do corpo, como lóbulo da orelha, ponta do nariz, cotovelos e nos nervos periféricos. Na pele surgem manchas variadas, de coloração vermelha, mais claras, acastanhadas, e que podem se transformar em placas, nódulos, áreas infiltradas, úlceras, calosidades com alteração de sensibilidade. Todos esses sintomas e manchas devem ser investigados, realizando o teste de sensibilidade e a apalpação dos nervos periféricos. Quando o bacilo se instala nos nervos, ele pode causar formigamento, fisgadas, dormência. A sensibilidade começa a ser modificada; primeiro é a térmica, a seguir, dolorosa, e por último, tátil. 

Não há prevenção específica contra a doença, porém existem medidas que podem evitar novos casos: 

● Diagnóstico e tratamento precoces; 

● Exame dos comunicantes que residem ou residiram por mais de 30 dias consecutivos, nos últimos 5 anos, com o paciente sem tratamento; 

● Aplicação da vacina BCG nos comunicantes domiciliares do paciente. 

Fonte/Imagem: Prefeitura de Jundiaí


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