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Repelentes auxiliam no combate à dengue

Publicada em 06/03/2024 às 10:19

Retirar pratos de vasos, virar as garrafas com a boca para baixo, manter lajes e calhas limpas, tampar o lixo, eliminar quaisquer objetos que possam acumular água são as principais orientações para combater o mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue e de outras arboviroses. Em complemento a essas ações, o uso de repelentes é uma medida auxiliar para evitar as doenças.

A coordenadora da Assistência Farmacêutica da Unidade de Gestão de Promoção da Saúde, Ana Cláudia J. Rodrigues, explica que os repelentes funcionam como uma barreira que impede o mosquito de chegar ao hospedeiro, que é o ser humano. “No caso das pessoas que já estão contaminadas, o produto auxilia para que o mosquito não infectado não se contamine com o sangue que está com o vírus da dengue e acabe levando a doença para outras pessoas posteriormente”, informa.

Nesta semana, equipe está orientando sobre plantas com ação repelente nos Terminais de Ônibus

Além dos produtos industrializados que possuem registro junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e tiveram a eficácia comprovada para ação contra o Aedes aegypti, algumas plantas medicinais e aromáticas têm óleos essenciais comprovados com ação de repelência aos mosquitos e podem ser manipuladas em casa para a produção repelentes para o corpo e também de spray de ambiente.

“A diferença de um produto industrializado é que a planta apresenta maior ou menor teor dos óleos essenciais, conforme o local de plantio, e os industrializados têm a concentração dos ativos padronizados”, esclarece.

Na lista de plantas medicinais ricas em óleos essenciais e com boa eficácia e baixa toxidade, estão: o Alecrim, o Eucalipto Limão, a Canela, a Citronela, o Cravo e o Hortelã. “O importante é saber que, além do preparo correto, com componentes adequados e quantidade ideais, existe a necessidade de repetidas aplicações a fim de manter o efeito repelente. Também é fundamental ter em mente que o uso do produto é um complemento e não dispensa e nem substitui as demais medidas de combate às doenças transmitidas por mosquitos. No caso do Aedes, se não tiver água parada, ele não nasce”, acrescenta Ana Cláudia.

Nesta semana, durante a ação da Prefeitura nos Terminais de Ônibus de orientação e conscientização sobre a dengue, as equipes da saúde falarão sobre as plantas medicinais e aromáticas com ação repelente, além de ensinar o modo de utilizar.

Fonte/Imagem: Prefeitura de Jundiaí


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