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Baixa umidade do ar aumenta risco de problemas respiratórios

Publicada em 12/09/2025 às 08:20

O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) emitiu, na última quinta-feira (11), um alerta de “Grande Perigo” devido à queda acentuada na umidade relativa do ar. O aviso atinge os estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e o Distrito Federal, regiões que devem registrar índices inferiores a 12%, patamar considerado extremamente crítico para a saúde e para o meio ambiente. Em Jundiaí, assim como em outras cidades do interior paulista, o período de estiagem tem se intensificado, contribuindo para a redução da umidade do ar. A condição, comum nesta época do ano, é potencializada pela ausência de chuvas e pelas altas temperaturas.

O pneumologista do Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV), Dr. Eduardo Leme, explica que os impactos desse cenário vão muito além do desconforto físico. “Em condições de umidade muito baixa, é comum que pessoas com doenças respiratórias, como asma e bronquite, apresentem piora dos sintomas. Crianças, idosos e pessoas com condições crônicas merecem atenção redobrada. Mesmo quem não tem problemas prévios deve manter hidratação adequada e evitar exposição prolongada ao ar seco”, orienta o médico.

Umidificadores ajudam a aliviar os efeitos do tempo seco

Segundo ele, os efeitos do tempo seco podem incluir ressecamento da pele, irritação nos olhos, dor de cabeça, fadiga, dificuldade para dormir, além de complicações respiratórias, como crises de falta de ar e tosse persistente. Além dos impactos diretos à saúde, a baixa umidade do ar favorece o surgimento de incêndios florestais, que comprometem a qualidade do ar e aumentam ainda mais os riscos respiratórios. A fumaça, somada à poluição já existente nos centros urbanos, pode agravar quadros de alergia, rinite, sinusite e doenças pulmonares crônicas.

Para reduzir os efeitos do clima, o especialista reforça uma série de cuidados. A principal recomendação é beber bastante água ao longo do dia, mesmo sem sentir sede. Também é indicado usar soro fisiológico para hidratar as vias respiratórias e os olhos, evitar banhos muito quentes que ressecam ainda mais a pele e aplicar hidratantes corporais e labiais. O consumo de frutas ricas em água, como melancia, laranja e melão, também auxilia na reposição de líquidos.

No caso das crianças, o médico orienta que os responsáveis evitem brincadeiras ao ar livre nos horários de maior calor, garantindo pausas frequentes para hidratação. Já os idosos devem receber atenção especial, já que muitas vezes não apresentam sede mesmo em situações de desidratação. Pessoas com doenças respiratórias ou cardíacas devem seguir corretamente as orientações médicas e procurar atendimento em caso de sintomas como falta de ar intensa, tontura ou palpitações.

Dr. Eduardo aponta ainda a importância de cuidar dos ambientes internos. “É recomendável manter os espaços arejados e, sempre que possível, usar umidificadores de ar ou alternativas caseiras, como bacias de água ou toalhas úmidas. Pequenas medidas fazem a diferença para reduzir os efeitos nocivos do tempo seco”, explica.

Fonte / Imagem: Assessoria de Comunicação – Hospital de Caridade São Vicente de Paulo


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