O idoso e o desafio envelhecer com saúde
Neste 1º de outubro, Dia Internacional do Idoso, essa parcela importante da população que só aumenta ao longo dos anos tem como desafio buscar a conscientização para um envelhecimento saudável.

O Brasil passa por um processo acelerado de envelhecimento. Em 2024, 16,1% da população brasileira tinha 60 anos ou mais, segundo a PNAD Contínua do IBGE. Projeções do instituto indicam que, até 2070, cerca de 40% dos brasileiros estarão nessa faixa etária, invertendo a pirâmide etária do país e impactando áreas como saúde, previdência e mercado de trabalho.
Em Jundiaí, o cenário segue a tendência nacional. A cidade possui mais de 80 mil idosos, equivalente a 18,6% da população local, e 12,5 mil têm 80 anos ou mais. A participação dos idosos no mercado de trabalho formal também cresce: eram 6.666 em 2022, passaram para 8.411 em 2024, um aumento de 26%. Apesar disso, a presença no mercado ainda é menor que a de faixas etárias mais jovens.
Para Valdemar Donizeti de Sousa, psicólogo e gerontólogo do CRAS Central de Jundiaí. “É fundamental promover o envelhecimento saudável, oferecendo políticas públicas, serviços de saúde e oportunidades de participação social, para que cada idoso possa viver de forma ativa, valorizando sua história e garantindo qualidade de vida ao longo dos anos.”

Um exemplo prático dessa valorização é o grupo Formidoso, criado pelo CRAS Central em 2023. O projeto tem como objetivo resgatar a história, a memória e a trajetória de vida de cada idoso, promovendo encontros, atividades sociais e culturais que incentivam a participação ativa e o envelhecimento com dignidade.
O envelhecimento da população reforça a necessidade de políticas públicas que garantam inclusão, capacitação, bem-estar e oportunidades de emprego, promovendo uma vida plena e ativa para a terceira idade.
Fonte: Redação TVTEC / Imagem: Prefeitura de Jundiaí