Mobilização contra Aedes aegypti conta com exposição no Centro
Derick Gustavo, de 6 anos, deu uma aula ao mostrar o que aprendeu com a exposição “barraca educativa”, montada pela equipe da Vigilância em Saúde Ambiental (VISAM), vinculada à Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), na praça Governador Pedro de Toledo, no Centro.
“O mosquito bota o ovo na água, que vira larva e cresce. Um novo mosquito da dengue nasce e pica as pessoas e elas ficam doentes. Por isso, não pode deixar tudo bagunçado, jogado com água, tem que limpar o quintal”, orientou o garoto.
A exposição integra a Semana Estadual de Mobilização Social no Combate ao Mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, e pode ser visitada até sábado (26), das 9h às 16h.
“Além de mostrar o ciclo biológico do mosquito e as condutas para eliminação dos criadouros, orientamos sobre os sintomas das arboviroses. Muitas pessoas têm parado para dar uma olhada. O objetivo é esse: queremos que a população puxe pela memória, se mantendo em alerta sobre a importância da prevenção”, ressaltou a agente de combate a endemias e zoonoses da VISAM, Roseli Silva, acompanhada pela agente, Luciana Vitoriano.
A aposentada Enriete Martelozzo, passando pela região, aproveitou para esclarecer algumas dúvidas. “Achei excelente eles estarem aqui. Eu tenho plantas e sempre deixo tudo seco, porque sei que todo cuidado é pouco”, afirmou.
Vistoria
Nesta quinta (24) e sexta-feira (25), das 9h às 11h, em parceria com o 12º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC) Barão de Jundiahy, a VISAM também realiza vistorias nos imóveis do Centro para a verificação de possíveis criadouros do Aedes aegypti, além de orientação aos moradores.
“Estamos atuando para que a população se conscientize e faça sua parte, eliminando os criadouros das residências, dos locais de trabalho, dos bairros e da cidade. É sempre importante lembrar que as arboviroses são doenças que podem se manifestar com mais gravidade e levar à morte”, destaca a biomédica da VISAM, Ana Lúcia de Castro Silva.
Neste ano, o Município registra 853 casos de dengue, sendo 634 autóctones e 219 importados; 5 casos de chikungunya importados; e nenhum caso de zika.
(Fonte/imagem: Prefeitura de Jundiaí)