Saúde recomenda vacinação contra febre amarela para viajar no Carnaval
A Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS) disponibiliza nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Clínicas da Família a vacinação contra a febre amarela, com aplicação no horário das salas de vacina dos equipamentos. Nesta semana, o Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo reforçou a necessidade da imunização para quem pretende viajar no feriado de Carnaval para municípios paranaenses e mineiros que ficam na divisa com São Paulo, em razão das cidades estarem em alerta para casos da doença.
A indicação do Ministério da Saúde é de dose única para a população a partir de 5 anos. Para as crianças de 9 meses até 4 anos, são necessárias duas doses.
“A vacina contra febre amarela faz parte do Calendário Nacional de Vacinal, sendo aplicada na rotina. É importante que quem não tomou, procure pela dose. As pessoas que pretendem viajar, principalmente para as regiões com risco, devem fazer isso o quanto antes porque a vacina tem um período de 10 dias para criar anticorpos”, destaca a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, enfermeira Maria do Carmo Possidente.
Nos anos de 2017 e 2018, Jundiaí enfrentou a circulação intensa do vírus de febre amarela silvestre, com a ocorrência de intensa epizootia (morte de macacos) e registros de apenas dois casos positivos da doença em humanos. A contenção da doença foi possível a partir da vacinação massiva realizada na cidade – a imunização alcançou marca superior a 100% da população -, além de bloqueios nas áreas verdes.
Neste ano, no dia 27 de janeiro, o Estado de São Paulo registrou o primeiro caso confirmado desde 2020. O registro foi em um homem, de 73 anos, morador de zona rural na cidade de Vargem Grande do Sul.
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos vetores, e possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano. O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa.
(Fonte: Prefeitura de Jundiaí/Imagem: Tomaz Silva/Agência Brasil)