104.ª Romaria Diocesana de Jundiaí espera 1500 participantes
São 104 anos de tradição, iniciada com o objetivo de ser um sinal visível da fé de um povo. Tudo teria começado no Bairro do Caxambu, com a decisão de 13 patriarcas de famílias da região de peregrinarem para pedir a paz ao mundo, no primeiro ano da Primeira Guerra Mundial, 1914. Claro, acompanharam a caminhada também o sentimento de gratidão pelos benefícios alcançados com o trabalho e a vida em família e as súplicas por outras graças necessárias, num tempo muito duro.
Nesta sexta (18), o ritual começa a se repetir, com a saída dos primeiros peregrinos, que seguem a pé por cerca de 40 quilômetros, de Jundiaí até o Santuário de Pirapora do Bom Jesus. E logo cedo, às 7 horas deste sábado (19), sai outra leva de cavaleiros – a maioria dos romeiros –, após receber a bênção na Igreja da Santa Cruz, na Varginha.
“São esperadas 1500 pessoas, entre o pessoal que vai a pé, os ciclistas, os cavaleiros e quem vai de charrete”, informa Rodrigo de Paula Bueno, presidente da Associação dos Romeiros de Jundiaí (ARJ), organizadora do evento. “A concentração, para a chegada no Santuário, está marcada para às 16h30 do sábado. E às 18 horas será rezado o Terço dos Homens”, acrescenta.
Rodrigo recorda que a Missa – que deve ser presidida por padre João Baptista de Carvalho, pároco do Senhor Bom Jesus, no bairro do Caxambu em Jundiaí –, está marcada para as 5 horas da manhã do domingo (20) e, logo depois, a Romaria inicia o retorno para Jundiaí, onde está prevista nova concentração, às 16h30, no final da Rua Pirapora do Bom Jesus, em frente às instalações da Filobel Indústrias Têxteis do Brasil.
“Daí a gente segue para a Catedral de Nossa Senhora do Desterro, a Matriz da cidade e da Diocese, para receber a bênção de encerramento e cada um seguir para retomar a sua vida”, completa o presidente da ARJ. “A gente tem a certeza de que tudo vai correr bem por que sempre contamos com a mão poderosa e a graça de Deus”, conclui. (Pedro Fávaro Jr.)