Ação intersetorial com jovens marca o dia contra a discriminação racial
Foi realizada na tarde dessa terça-feira (21), na Sala B1 do Espaço Expressa (antigo Complexo Fepasa), uma ação com atrações temáticas e apresentações artísticas para tratar do Dia Internacional contra a discriminação racial, celebrado na data. A ação intersetorial foi realizada em parceria das Unidades de Gestão de Assistência e Desenvolvimento Social (UGADS), de Cultura (UGC) e da Casa Civil (UGCC) – por meio da Assessoria de Políticas Públicas para a Igualdade Racial.
Pela UGADS, a ação envolveu os jovens que frequentam o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), como forma de atividade externa e em grupo para os usuários do serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI). Participaram também como convidados os jovens da medida socioeducativa e dos serviços de Saúde Mental.
As atrações artísticas da tarde foram o DJ Joker, que apresentou os equipamentos utilizados em suas performances e fez uma dinâmica de mesclagem de música com os participantes. Já Mc Tom fez uma apresentação de “free style”, montando rimas com as palavras sugeridas pelos participantes sobre a temática abordada.
A psicóloga do Creas Ariane de Lima conduziu as atividades de diálogo com os participantes, tratando das diferenças entre racismo e injúria racial, e identificando temas da atualidade para debate.
Já a servidora da UGC Valéria Inácio apresentou o Espaço Expressa e traçou um panorama das atividades culturais para o segmento, anunciando a divulgação, em breve, da “Rota Afro – Circuito da memória da população negra de Jundiaí” de visita a espaços de resistência no Município. Valéria também apresentou a origem da data, estipulada pela Organização das Nações Unidas (ONU) após a resposta violenta das forças policiais a uma manifestação pacífica em Shaperville, na África do Sul sob regime do apartheid na década de 1960, quando mais de 60 pessoas foram mortas e outras quase 190 feridas.
Segundo o assessor de Igualdade Racial, Jensen Silva, a proposta do encontro é utilizar o ritmo do hip hop para o combate à discriminação. “Essa tem sido uma ferramenta muito utilizada pela Assessoria em suas ações, inclusive neste domingo (26), das 9h às 14h, quando realizaremos em parceria com a comunidade uma ação no complexo esportivo Antônio Iacovino, na vila Nambi, juntamente com cerca de 40 grafiteiros”.
Um dos participantes da atividade foi o dançarino e coreógrafo de hip hop Rômulo Oliveira, que já participou e venceu festivais, como o de Joinville, Nova York e The Notorious (na Holanda). “Soube da atividade por meio das redes sociais dos artistas participantes e decidi conferir. A introdução cultural ao hip hop para o jovem negro no Brasil não é só artística, mas também uma forma de inserção social. Pois nesse estilo ele pode encontrar uma referência, se espelhar positivamente. Espaços como estes são importantes para que eles se enxerguem e acreditem”.
(Fonte/Imagem: Prefeitura de Jundiaí)