Seis anos após a construção da represa, Parque da Cidade veio para proteger
Um pulmão verde, que reunisse natureza e qualidade de vida, e protegesse um bem cada vez mais precioso: a água. Foi com esse objetivo que, em 2004, a DAE e a Prefeitura de Jundiaí abriram as portas do Parque da Cidade. O parque chegou seis anos depois da construção da represa de Acumulação e se transformou em um marco, na cidade, de preservação e lazer, com atrações para toda a família. Nesta sexta-feira (21), completa 19 anos, com uma festa gratuita.
“A princípio, a ideia era fazer um reflorestamento, mantendo-se uma mata no entorno da represa de Acumulação. Porém, em 2001, surgiu a ideia de se construir o Parque da Cidade, com o objetivo de resguardar o manancial de abastecimento, propiciando um local de lazer para a população”, conta o diretor superintendente de Engenharia da DAE, Valter Maia.
O prefeito de Jundiaí, Luiz Fernando Machado, lembra que o Parque foi o início da construção de um complexo que, junto ao Mundo das Crianças, reúne natureza, qualidade de vida e educação. “Jundiaí, Cidade das Crianças, investiu, ao longo dos anos, de maneira forte e planejada para alcançar o patamar de segurança hídrica atual”, afirma.
Prefeito à época e idealizador do projeto, Miguel Haddad lembra que a proposta era criar uma “barreira natural”. “O Parque da Cidade nasceu há 19 anos com uma missão de extrema importância. Além de oferecer lazer para a população e preservar nossa fauna e flora, tem a função de proteger a represa, conservando os trechos da mata ciliar no entorno. Essa barreira natural contribui para evitar invasões, poluição, erosão e assoreamento da represa que abastece Jundiaí. É uma alegria participar de mais um aniversário do parque e notar que ele cumpre seu papel com excelência”, diz.
Com 500 mil m² de área, o Parque faz parte da história de vida do jundiaiense. Para muitos, é ali que o dia começa ou que termina, fazendo uma caminhada, praticando corrida ou apenas andando de bicicleta. Para quem preferir, há ainda as academias ao livre – inclusive, uma adaptada para pessoas com deficiência. A criançada também tem parquinhos à disposição, entre os quais um adaptado, para cadeira de rodas ou mobilidade reduzida.
O Jardim Japonês é um encanto à parte, com pontes, cursos d’água, quiosque e um Torii, portão tradicional daquela cultura. Cinco quadras oficiais (duas poliesportivas, duas de vôlei de areia e uma de futebol de areia), pistas de automodelismo e de aeromodelismo e um Centro Náutico completam as atrações, além de quiosques e áreas para piquenique.
O Parque da Cidade também é pioneiro em ação social: uma área é destinada ao Programa de Esportes e Atividades Motoras Adaptadas (Peama), que realiza o aluguel de bicicletas a partir de R$ 10,00. Os valores são revertidos para o programa, que, desde 1996, já atendeu mais de 1,5 mil pessoas, de todas as idades, e mensalmente promove atividades para mais de 400.
Represa
Atualmente, 95% da água que abastece Jundiaí vem da represa de Acumulação. Inicialmente, a represa armazenava 5,5 bilhões de litros de água; anos depois, chegou a 8,3 bilhões de litros de água e, desde 2019, consegue abrigar até 9,3 bilhões de litros de água. O planejamento a longo prazo permitiu que a cidade se tornasse uma referência em saneamento e em segurança hídrica, fazendo, inclusive, com que continuasse a ter água mesmo em períodos de crise hídrica.
Atualmente, a DAE trata 1.800 litros por segundo de água, que são distribuídos à cidade por meio de 57 reservatórios de água tratada.
Festa
Os 19 anos do Parque da Cidade serão comemorados nesta sexta-feira (21), das 9 às 17 horas, com pipoca, algodão doce, artesanato, música, aula de zumba e brinquedos infláveis. Localizado na rodovia João Cereser, km 66, bairro Pinheirinho, o Parque abre todos os dias, a partir das 6h30, e conta com entrada e estacionamento gratuitos.
(Fonte / Fotos: Prefeitura de Jundiaí)