Reunião discute desenho universal para melhoria na mobilidade urbana em Jundiaí
Técnicos das Unidades de Gestão de Mobilidade e Transporte (UGMT) e Planejamento Urbano e Meio Ambiente (UGPUMA) se reuniram, nesta terça-feira (24), com o assessor municipal de Políticas para a Pessoa com Deficiência, Marco Antonio dos Santos, vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CMDPCD), e com Filipi Azevedo de Lima, também membro do Conselho, para discutirem a propostas de políticas públicas que embasem a melhoria da acessibilidade e autonomia a cadeirantes e/ou pessoas com mobilidade reduzidas, assim como pessoas com deficiência visual ou baixa visão, no sistema viário de Jundiaí.
O município conta com projetos em andamento para a transformação de espaços públicos em locais mais atrativos e confortáveis para convivência e que estejam preparados para a locomoção segura e confortável de pessoas com deficiência, como por exemplo, as intervenções na Avenida União dos Ferroviários, no Parque Urbano Expressa, e o Projeto de Requalificação do Centro.
“A reunião teve como objetivo dois pilares: a troca de experiência de algumas situações vivenciadas no dia a dia por pessoas que sentem as dificuldades no deslocamento nas áreas urbanas, e o nivelamento entre as equipes multidisciplinares que desenvolvem os projetos urbanísticos no município, de forma que seja possível equacionar tais situações, trazendo melhores condições de acessibilidade e, consequentemente, mobilidade para aquelas pessoas que mais necessitam de forma menos onerosa e planejada a partir de ações concretas”, comenta o diretor de Engenharia de Mobilidade da UGMT, Leandro José Santos Pinheiro.
De acordo com a diretora de Projetos Urbanos da UGPUMA, Paula de Castro Siqueira, quando ocorrem as discussões amplas sobre acessibilidade é possível observar que existem avanços, mas, ainda há muitos desafios. “Jundiaí está cada vez mais empenhada em tornar realidade as ruas completas, que redesenham o sistema viário como espaço público que trata como prioridade a mobilidade ativa, ou seja, o pedestre e o ciclista, de forma a democratizar o espaço que atualmente prioriza os automóveis. A rua passa a ser também um local que vai além da passagem, mas um lugar acessível, confortável e atrativo à permanência, lazer, práticas esportivas e convivência.”
Marco diz que o CMDPCD tem se esforçado para que as discussões sobre inclusão sejam mais frequentes e ampliadas a mais entidades, para as políticas públicas serem mais efetivas. “Quanto maior a participação do poder público e da sociedade, mais chances de termos políticas mais permanentes a médio e longo prazo.”
Os próximos passos são envolver mais participantes para ampliação de ações de sensibilização e capacitações para elaboração e instituição de propostas que se transformem em políticas públicas.
Fonte/Imagem: Prefeitura de Jundiaí