Plano Municipal Antidrogas é apresentado com ações estabelecidas até 2026
Com a participação do prefeito Luiz Fernando Machado, o encontro destacou a importância do trabalho intersetorial. “O combate ao consumo de drogas envolve diversos setores, não somente a saúde e a segurança. Faz parte o urbanismo, a qualidade de vida, o emprego, o índice de felicidade de uma sociedade. Vivenciamos o aumento da dependência de drogas lícitas e ilícitas a partir da pandemia, que gerou ansiedade e outros psicossociais à população. Por isso, o plano é importante para o detalhamento e planejamento de ações de longo prazo”, ressalta o prefeito Luiz Fernando Machado.
Desencadeado em agosto de 2020, o Plano Municipal Antidrogas (Decreto 33.534/23) foi apresentado à sociedade, à gestão municipal e órgãos ligados, na manhã desta quinta-feira (21), no auditório do Paço Municipal, com o detalhamento sobre o trabalho para a elaboração e as ações e medidas que fazem parte do plano, estabelecidas até 2026.
Jundiaí já conta com rede de assistência para o atendimento às pessoas em uso de drogas, com apoio assistencial e em saúde, a partir da Rede de Assistência Psicossocial (RAPS), no entanto, o Plano Municipal acrescenta maior luz ao tema. “Garantir o cuidado envolve ações transversais. É estender a mão a quem precisa, com acolhimento e apoio, não somente para ele, como seu entorno”, explica o presidente do COMAD, Ilson da Silva, que também é integrante do Consultório na Rua.
Jundiaí é a primeira cidade da região Metropolitana de Jundiaí a contar com um plano completo como o que é apresentado hoje, construído a partir da participação de toda a sociedade, instituições envolvidas e órgãos integrantes dos trabalhos na área. “A importância do trabalho intersetorial para o enfrentamento do problema, considerando ser um fenômeno de caráter multifatorial (articulação: Saúde, Assistência Social, Educação, Segurança Pública, Esporte, Cultura) é essencial para atender ao anseio da sociedade e garantir o cuidado para a população”, reforça o gestor da Unidade de Gestão da Casa Civil (UGCC), Dr. Gustavo Maryssael, que lembrou da participação do Núcleo de Articulação de Políticas Públicas (NAPP) para o desenvolvimento deste plano e de outras iniciativas.
Em detalhes
De acordo com dados dos atendimentos do Centro de Assistência Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD III), somente no ano de 2023 foram registrados 38 mil atendimentos. Em sua maioria (84%), para homens, na faixa etária entre 25 as 45 anos, com histórico de consumo de múltiplas drogas (51%) e álcool (25%).
A partir do plano, as ações e iniciativas foram embasadas em cinco eixos, sendo Prevenção; Tratamento, cuidado e reinserção social; Redução da oferta; Pesquisa e Avaliação e, por último, Governança, Gestão e Integração.
“Cada eixo conta com ações específicas para ser adotadas, levando em consideração a população, aumento da população e capacidade de atendimento da rede disponível”, comenta o assessor de Direitos Humanos, Paulo Fernando de Almeida.
O plano completo pode ser acessado na página da Assessoria de Direitos Humanos, no link ‘Projetos e Políticas’.
Participaram da apresentação os gestores municipais e o presidente da Câmara, Antonio Carlos Albino.
Fonte/Imagem: Prefeitura de Jundiaí