Comitiva de Jundiaí visita Amsterdã e Dublin em busca de novas tecnologias para tratamento do esgoto
Uma comitiva formada por servidores da DAE Jundiaí e funcionários da Companhia Saneamento de Jundiaí (CSJ) – que administra, por concessão, a Estação de Tratamento de Esgoto Jundiaí (ETEJ), no Jardim Novo Horizonte – visita, esta semana, estações de tratamento de esgoto nas cidades de Amsterdã, na Holanda, e Dublin, na Irlanda. O objetivo é conhecer de perto novas tecnologias para o tratamento, principalmente a tecnologia Nereda, desenvolvida pela empresa Royal HaskoningDHV juntamente com a Universidade de Delft.
Pela DAE, participam a gerente de Tratamento de Esgoto, Alba Romana, o diretor de Operações, Rogério Bini Santiago, e o diretor superintendente de Gestão, Evandro Biancarelli. “A Tecnologia Nereda é um sistema de tratamento de esgoto que produz e utiliza biomassa granular aeróbia, sem adição de produtos químicos para remoção de fósforo, compacto e com menor consumo de energia elétrica em relação aos processos convencionais”, explica Biancarelli.
Representam a CSJ o diretor presidente da empresa, Luiz Panutti, o diretor de Relações Institucionais, Oberlandir Schrank Araujo, o gerente operacional, José Augusto Aguiar, e o coordenador de operação, David Gomes Monteiro. Em dezembro, a mesma comitiva participou de uma reunião técnica na sede da DAE, com o diretor Comercial Sergio Ribeiro, especialista na tecnologia Nereda. Agora, surgiu a oportunidade de conhecer de perto como funciona o sistema.
Jundiaí tem saneamento universalizado – 99,65% da cidade conta com redes de água e 98,81% com redes de esgoto – e 100% de tratamento do esgoto coletado. São três estações de tratamento de esgoto, sendo duas operadas pela DAE e a terceira pela CSJ, por onde passam mais de 95% do esgoto coletado.
Processo
Na ETEJ, o tratamento é do tipo “biológico aeróbio”, realizado por meio de lagoas de aeração com difusores flutuantes de membrana, com o objetivo de acelerar o processo natural que um curso d’água faz com microrganismos que se alimentam da matéria orgânica do esgoto, ajudando a eliminar os poluentes. A vazão média é de 1.200 litros por segundo.
Em Jundiaí, o lodo gerado no tratamento de esgoto passa pelo processo de compostagem e é transformado em fertilizante orgânico, para uso na agricultura.
Fonte/Imagem: Assessoria DAE