Cultura promove o workshop “Cabeças para espetáculos, óperas e musicais” na Pinacoteca
A Unidade de Gestão de Cultura, por meio da lei Paulo Gustavo, traz para Jundiaí o workshop “Cabeças para espetáculos, óperas e musicais”, sob o comando da Arquiteta, Cenógrafa, Diretora de Arte para o Áudio Visual e Arte educadora Luciana Maeda, responsável por projetos de cenografia em emissoras de TV como a TV Cultura e o Sistema Brasileiro de Televisão – SBT entre 2000 e 2011.
Desde 2018 atua como proprietária da Maeda Produções e Cenografia no desenvolvimento e criação de projetos. Dentre os trabalhos estão os programas infantis Cocoricó TV Cultura, Ilha Ra-Tim-Bum a série, Teatro Ra-Tim-Bum (Borboletas sem Asas, A Centopeia Gigante, entre outros) e a novela Cúmplices de Um Resgate, SBT. Participação no programa Viola Minha Viola da TV Cultura, TV Univesp, Nossa Língua Portuguesa entre outros.
O workshop, totalmente gratuito, é direcionado para o público que trabalha com arte visual, teatro, adereços ou mesmo para quem deseja ingressar no ramo de adereços para o teatro e artes visuais. A idade mínima para participar é 14 anos.
Serão três aulas presenciais, nos dias 08, 09 e 11 de junho, com duração de quatro horas cada uma, todas acontecendo na Pinacoteca Diógenes Duarte Paes (rua Barão de Jundiaí, 109 – Centro), das 12h30 às 16h30 e todo material a ser utilizado nas três aulas será fornecido aos participantes.
São apenas 12 vagas e as inscrições devem ser realizadas pela internet em formulário próprio, disponível no link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf_NtJX4mX7p2I-EKUup6HUlK8vri3rJr6K4_IzZmVTECmWAQ/viewform?usp=sf_link
Segundo Luciana Maeda os objetos que compõem as personagens, sejam pela simples presença no palco, manipulados pelos atores ou até mesmo adornando esses personagens são classificados como adereços e tem fundamental importância na caracterização, localização temporal, cultural e afetivas das personagens de um espetáculo.
“O profissional aderecista trabalha em sintonia com figurinistas, cenógrafos e diretores de arte para tornar palpável esses objetos imaginados pelo autor, sejam eles emprestados da realidade, sejam reproduções de épocas ou culturas distantes ou completamente fantásticos, criados na imaginação desses autores. Além da questão estética (realismo, fidelidade histórica, identidade visual no conjunto da obra) o aderecista precisa levar em consideração diversos fatores na escolha dos materiais e técnicas para desenvolver um adereço. Despendendo das necessidades do uso precisamos pensar em questões como ergonomia, leveza, durabilidade, custo e praticidade”, explicou a cenógrafa.
A proposta do workshop, explicou Luciana é fazer uma apresentação das principais técnicas e soluções de construção de adereços de cabeça como os chapéus, boinas, tiaras, capacetes e demais adereços desse universo, com foco principal na utilização por atores/cantores de musicais e óperas que necessitam de uma atenção especial nessa região da cabeça, já que esses adereços devem ser leves, ergonômicos, bem fixados e não podem atrapalhar a audição desses atores. Medições de cabeças dos atores, desenvolvimento de casquetes e bases sob medida e ajustáveis, técnicas de fixação dos adereços na cabeça, manuseio de materiais diversos para a confecção dos adereços e modelagem fazem parte dos tópicos abordados durante o workshop.
Convidada especial
Para a primeira aula em Jundiaí, Luciana Maeda convidou Michele Rolandi, profissional formada em Desenho de Comunicação (ETE Carlos de Campos), graduada em vestuário (Senai Vestuário) e criadora do Atelier Casa Amarela e desenvolve seu trabalho de aderecista há mais de 20 anos. Trabalhou em parceria com os figuristas, cenógrafos e diretores: Luciana Bueno, Olinto Malaquias, Kleber Montanheiro, Fabio Namatame, Ulisses Cohn, Willian Pereira, Hugo Possolo, Chris Aizner, entre outros.
➡ Fonte / 📸 Prefeitura de Jundiaí
