História de Jundiaí: Avenida Nove de Julho, em homenagem à Revolução Constitucionalista, foi duramente criticada em sua inauguração
Em 9 de julho de 1932, em ação liderada por São Paulo, se iniciava o movimento armado reconhecido até hoje como Revolução Constitucionalista. Mais de 34 anos depois, em 3 de dezembro de 1976, Jundiaí inaugurava o segundo trecho, finalizando assim a entrega da Avenida Nove de Julho, sob grande cerimônia da gestão do prefeito Íbis Cruz, que governou a cidade entre 1973 e 1977, inaugurando outras importantíssimas avenidas Antônio Frederico Ozanam, Imigrantes e 14 de Dezembro.

A homenagem não veio aleatoriamente. Jundiaí participou da Revolução de 1932 enviando voluntários para lutar no movimento, contribuindo com alimentos, roupas, dinheiro e apoio logístico, principalmente através da ferrovia.
A criação da Nove de Julho foi polêmica e repleta de críticas por parte dos munícipes, que apontavam a avenida como uma conexão entre “nada e lugar nenhum”. Antes conhecida como Córrego do Mato, a via não possuía saneamento básico, como grande parte de Jundiaí.

Hoje, reconhecida como um grande cartão-postal de Jundiaí, a Nove de Julho atravessa os bairros do Centro, Vila Virgínia e Anhangabaú, possuindo grande valor comercial, histórico e logístico para a cidade. São diversos estabelecimentos e construções que transformaram o local num passeio tradicionalíssimo não só para os jundiaienses, como para visitantes externos.
Texto por: César Luz/Redação TVTEC