Segundo Banco Central, quase 20% dos brasileiros guardam moedas
O Banco Central, em estudo divulgado nesta quinta-feira (19), mostra que 19,3% da população guarda moedas por mais de seis meses. Com a pesquisa, ficou constatado que mais de 50% utiliza o dinheiro poupado no cofrinho para pagar contas ou fazer compras. O Chefe do Departamento do Meio Circulante do BC, Felipe Frenkel, 8 bilhões de moedas estão guardadas “em algum lugar”. Ele destacou que quanto mais moedas ficarem em circulação, menor será o gasto de recursos públicos com a produção do dinheiro.
De acordo com o BC, o dinheiro vivo ainda é o meio de pagamento mais utilizado pela população: 96,1% responderam que, além de outros meios, também fazem pagamentos em espécie.
Para compras de até R$ 10, 87,9% dos entrevistados preferem utilizar dinheiro. Esse Ãndice diminui com pagamentos de maior valor. Para desembolsos de mais de R$ 500, a maior parte (42,6%) prefere cartão de crédito. No comércio, 75,8% dos estabelecimentos aceitam pagamentos no débito e 74,1% no crédito.
Apenas 16,3% aceitam cheques. Segundo o comércio, os pagamentos em dinheiro representam 50% do faturamento. O cartão de débito aumentou de 14% para 20%. Já o uso de cheques diminuiu 2 pontos percentuais, passando para apenas 1%. As vendas feitas em cartão de crédito ficaram estáveis no perÃodo, com 25%.
CédulasÂ
A pesquisa mostra que 23% dos entrevistados declararam já ter recebido uma cédula falsa, o que representa uma redução de 5 pontos percentuais em relação a 2013, que registrou 28%. Daqueles que receberam notas falsas, apenas 28,3% entregaram para análise do BC.
O BC afirma que entre a população, a marca-d’água é o item de segurança mais conhecido, seguido do fio de segurança e da textura da nota. No comércio, a textura ou espessura do papel foi o item mais utilizado para reconhecimento de nota verdadeira, com 48%, seguido pela marca d’água e o fio de segurança
De acordo com o BC, o hábito de verificar a autenticidade das notas está relacionado ao seu valor. Apenas 8,5% declararam verificar sempre as notas de R$ 2,00. Já para as notas de R$100, o percentual passa para 43,4%. Mesmo para as notas de maior valor, um percentual expressivo não verifica nunca: 39,2% para as de R$50 e 37,7% para as de R$100.
(Fonte: Agência Brasil)