Novo golpe do WhatsApp já pegou até ministros do governo
A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (17), uma operação chamada Swindle. Nela, os investigadores da PF conseguiram desbaratinar um grupo criminoso que realizava clonagens de números telefônicos para aplicar golpes via aplicativo de trocas de mensagens.
Os criminosos tomavam as contas de WhatsApp das vítimas e faziam-se passar pelos reais donos dos números, solicitando transferências bancárias a pessoas de suas listas de contatos. Para receber o dinheiro, eram usadas contas bancárias falsas e de terceiros.
Poucos sabem que o WhatsApp oferece ferramentas para defesa das suas contas, o que faz com que golpes que clonam o chip para usar o aplicativo de maneira criminosa possam ser evitados.
O chefe de Tecnologia da Flipside, Anderson Ramos, falou sobre as formas de proteger seus aplicativos de mensagem e relembrou que, desde 2017, o WhatsApp solicita aos usuários a criação de uma senha de acesso. “Configurações de segurança muitas vezes demandam iniciativa por parte dos usuários, e aqui temos um ótimo exemplo. O aplicativo sugere a criação de senhas, mas não é algo obrigatório. A responsabilidade aqui é do usuário, e ela é necessária”, afirmou.
O grupo de criminosos clonou até mesmo celulares de autoridades brasileiras, como o deputado estadual Adriano Sarney, os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Secretaria de Governo, Carlos Marun, e do ex-ministro do Desenvolvimento Social e Agrário Osmar Terra.
Configure a senha de segurança do WhatsApp
- Ajustes (três pontos na lateral superior direita) > Configurações > Conta > Verificação em duas etapas
- Em Verificação:coloque uma senha numérica de 6 caracteres que precisa ser fornecida toda vez que você instala o Whatsapp em um novo celular. Uma vez configurada, de tempos em tempos, o WhatsApp vai pedir que você a digite antes de abrir o aplicativo, portanto você tem que lembrar dela periodicamente
(Fonte: TecMundo)