Incêndio atinge Museu Nacional do Rio de Janeiro
Um grande incêndio atingiu, no começo da noite deste domingo (2), o Museu Nacional do Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, zona norte da capital fluminense. O prédio histórico de dois séculos foi residência da famÃlia real brasileira e tem um dos acervos mais importantes do paÃs, com cerca de 20 milhões de peças.
O Corpo de Bombeiros do Rio foi acionado à s 19h30. A partir das primeiras horas da manhã desta segunda (3), homens de 13 quartéis e 24 viaturas estavam no local. Integrantes da PolÃcia Federal, PolÃcia Militar e da Guarda Municipal, além de profissionais de saúde, também foram chamados para colaborar com os trabalhos. As chamas somente foram controladas em torno das três horas da manhã desta segunda.
O prédio tem três andares, é ligado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o fogo tomou conta de boa parte da construção. Vários diretores, funcionários e pesquisadores do Museu Nacional passaram a noite no local acompanhando os trabalhos e tentando colaborar. Havia preocupação com as dificuldades em controlar as chamas, a ausência de água e o risco de desabamento.
Oficialmente, o Corpo de Bombeiros informou que não há ainda dados sobre as causas do incêndio. Ainda neste domingo, funcionários do museu relataram problemas na obtenção de água, pois dois hidrantes não funcionaram no momento em que os bombeiros estavam no local. Como o museu está em uma colina, no parque nacional, há uma série de limitações para o fornecimento de água. Os bombeiros confirmaram que o abastecimento de água foi feito por carros-pipa, cedidos pela companhia de água e esgoto do Rio de Janeiro.
História
Mais antiga instituição histórica do paÃs, o Museu Nacional do Rio foi fundado por D. João VI, em 1818. É vinculado à UFRJ com perfil acadêmico e cientÃfico. Tem nota elevada por reunir pesquisas raras, como esqueletos de animais pré-históricos e múmias. O edifÃcio é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e ArtÃstico Nacional (Iphan). No acervo, com cerca de 20 milhões de itens, há diversificação nas peças, pois reúne coleções de geologia, paleontologia, botânica, zoologia e arqueologia, além de uma biblioteca com obras raras.
(Fonte e Imagem: Agência Brasil)
(Imagem destacada: G1)