10 histórias que emocionaram Jundiaí em 2018

Publicada em 28/12/2018 às 11:39

A GENTE NÃO TEM PIOLHO – Ela é só sorriso. Só positividade. E talvez seja isso, esse modelo, que chame a atenção. E toque a sensibilidade até daqueles e daquelas que têm o coração duro, calejado pelos sofrimentos do dia a dia. Ela convive desde muito cedo com a alopecia areata universal, doença que faz cair todos os cabelos e pelos do corpo. Larissa não se intimida. Não se entrega. Não se incomoda. Faz piada. “A gente não tem piolho”, diz bem humorada. Recomenda que as pessoas se aceitem e não entrem em depressão e, como uma jovem youtuber, faz campanha de Natal para arrecadar cabelos para outras crianças que precisam.

SOPA DE FEIJÃO – Faz 13 anos que Seu José Comitre, com a ajuda da mulher e voluntários, entrega marmitas todos os domingos a moradores de rua de Jundiaí. São quase 400 refeições todos os domingos. Ele faz isso com muita fé e energia. Natal é todo dia para ele, considerado pelos que vivem na vulnerabilidade como “um amor de pessoa”. Agora, está preocupado porque a companheira, a Kombi que ajuda nas entregas está pedindo água. “Mas Deus vai me ajudar”, garante ele. Ele. O sonho de Seu José é ajudar também os “irmãozinhos de rua da Capital”. “Quero levar pra eles a sopa de feijão que eu e a mulher fazemos”.

QUANDO DEUS MANDA O PRESENTE – Aline Müller e o Alanderson Spinelli, que se conheceram num dos cursos da TVTEC este ano, o curso de Edição de Vídeos para Redes Sociais. Ambos levaram essa amizade para fora da emissora. E a história dos dois emociona. Não é para menos, é uma história de sintonia e reciprocidade, que começou com um ajudando o outro e ambos fazendo o mesmo trabalho de conclusão de curso, sobre a superação de Aline, que é cadeirante. Na festa de aniversário dela, Alanderson que queria ir, mas não presente para dar, acabou sendo o grande presenteado. A história é linda.

INCLUSÃO FAZ CRESCER – Nelson Campanhari Neto tem 37 anos e síndrome de Down. Mas pega firme no batente desde cedo e trabalha como empacotador, num supermercado de Jundiaí, no seu primeiro emprego. A mãe, Nilda Campanhari, tinha medo pelo filho. “Eu achava que por ter a síndrome, ele não devia trabalhar”, diz . “Eu descobri que meu filho é capaz de muita coisa que eu achava que não seria”, desculpa-se emocionada. Com o trabalho, melhoraram as noções de espaço, de tempo. “Ele cresceu muito”, garante Nilda.

AMOR NO QUADRADINHO – Você já conhece o ‘Quadradinhos de Amor’, da Paróquia Nova Jerusalém? O grupo se reúne para confeccionar roupinhas e mantas para mães e crianças carentes que passam por atendimento no HU. Magali Elisabete Ormenese, a coordenadora e fundadora do grupo, se orgulha do grupo poder entregar as roupinhas de tricô ou crochê diretamente para as mães carentes e vestir, na mesma hora, a criança que às vezes não tem nada.

À ESPERA DE UM BOM DIA – Na hora da adoção, os bebês e crianças com menos de 7 anos são os mais procurados. Só que muitas crianças acima dos 7 anos também precisam de um lar, e a campanha “Adote Um Boa-Noite” tenta encontrar famílias para elas. Muitos adolescentes continuam na fila para a adoção mesmo entrando na maioridade. A ideia da campanha é encontrar uma família para eles, além de possibilitar maior interação com a comunidade. Esses jovens e adolescentes só buscam ter alguém do lado para os aconselhar e ganhar um bom dia ou boa noite e, quem sabe, poder até chamar de pai e mãe.

CROCHÊ QUE LEVA AO CÉU – No projeto Fios Encantados aqui de Jundiaí, diversas voluntárias se juntam para confeccionar gorros para crianças com câncer. Inês Mazzini Coelho tem 82 anos e confeccionou o primeiro gorro entregue pelo grupo, criado em abril deste ano. “É uma coisa que Deus está pondo na minha vida. Eu não me canso. Enquanto estou fazendo o crochê, é como se eu estivesse no céu”, explica ela. O grupo conta hoje com 70 voluntárias que têm encontros semanais.

DESPREZO AMASSADO – Uma gatinha foi resgatada pelo Corpo de Bombeiros de dentro de um bueiro e levada até o Departamento do Bem Estar Animal, o Debea. Recebeu o nome de Mafalda, por ter sido resgatada na Vila Mafalda, além do carinho de quem a tratou e muitos cuidados até ser adotada. Carinhosa, logo depois de resgatada e tratada, a gatinha faz o gesto que os veterinários chamam de amassar pão, como um agradecimento por ter sido salva.

CASINHAS AO PÉ DA SERRA – Você sabia que Jundiaí tem uma vila para os idosos? Um lugar charmoso e tranquilo onde eles podem manter a sua independência e ainda receber a visita da família! O lugar, iniciativa conjunta do Poder Público com o Conselho do Idoso, tem 22 casas de 37 m² e uma bela área de lazer comum, com churrasqueira, no Bairro Fazenda Grande. Quem vive por lá, vive feliz.

A LIBERTAÇÃO DE SCOOBY – Resgatado da casa onde sofria muito, o cachorrinho que atende por Scooby, livrou-se da saga de não ter água nem comida de ser torturado com frequência, segundo confirmação de testemunhas. O Departamento de Bem Estar Animal classificou a situação do bichinho de situação extrema de maus-tratos. Ele ficou sob a tutela do Debea, até poder ser adotado responsavelmente.

Link original: https://tvtecjundiai.com.br/news/2018/12/28/10-historias-que-emocionaram-jundiai-em-2018/