Reclamando? Não adianta, Jundiaà vai continuar quente!
Você está reclamando do calor? Ah, tá! Tá com medo da chuvarada? Certamente esqueceu que estamos no Verão e, também, aposto,  não leu nosso alerta, publicado aqui dia 4 de janeiro, avisando que o calor não vai dar trégua  este mês. Imagino que deve até ter dado uma zombada, porque no dia 5, o sábado logo após termos publicado nosso texto sobre o calor, chegou a fazer um friozinho, se a gente comparar as temperaturas do dia com as dos outros dias de janeiro. A máxima foi de 23,3, à s 16 horas e a mÃnima de 20,9 no começo da madrugada.
Mas nesta terça-feira, 8 de janeiro, a coisa ferveu: tivemos 35 graus à s 16 horas, com uma umidade relativa do ar de 36%! Coisa de rachar mamona, mesmo! O recorde, porém, ainda está com o dia 3 de janeiro de 2014, que bateu nos 35,2 graus à s 18 horas, com 23% de umidade relativa do ar. Um deserto… Às 19 horas, a temperatura baixou para 24,1 e a umidade relativa do ar subiu para 76% e continuou em alta até 21 horas, quando bateu em 93% – ou seja, estava descendo água ainda.
Felizmente a cidade saiu nesta quarta-feira (9) do estado de Atenção e voltou para o estado de Observação – lembrando que a graduação desses estados, para as chuvas são: Observação (acumulado de chuvas em 72 horas, menor que 80mm); Atenção (acumulado de chuvas em 72 horas é superior a 80mm); Alerta (acumulado de chuvas em 72 horas é superior a 80 mm e há previsão a intensificação dos Ãndices e ocorrências) e Alerta Máximo (acumulado de chuvas em 72 horas é superior a 80 mm e estão ocorrendo deslizamentos e escorregamentos generalizados com consequências graves).
Vamos esperar o que chega por aÃ. Para a cidade de São Paulo, as estações meteorológicas e institutos de clima estão prevendo temperaturas recordes para os próximos dias. A medição que seguimos no TVTEC News, em JundiaÃ, é feita pela estação local da Cetesb.  E é bom lembrar que a cidade é privilegiada pela Serra do Japi, declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco, que ajuda a arrefecer um pouco os efeitos dos ventos vindos do Sul. (Por Pedro Fávaro Jr.)
(Fotos: Pixabay)