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Brasil passa a contratar mais do que demitir após 3 anos

Publicada em 24/01/2019 às 12:25

Após três anos seguidos de demissões, a economia brasileira voltou a gerar empregos com carteira assinada em 2018, quando foram abertas 529.554 vagas formais. Essa é a diferença entre as contratações, que totalizaram 15.384.283 em 2018, e as demissões – que somaram 14.854.729 pessoas. Os números, do Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (Caged), foram divulgados nesta quarta-feira (23) pelo Ministério da Economia.

Salário médio de admissão foi de R$ 1.531,28 em dezembro, o que representa uma alta real

De acordo com dados oficiais, esse também foi o melhor resultado, para um ano fechado, desde 2013 – quando foram abertas 1.138.562 empregos com carteira assinada. Deste modo, é o maior número de vagas abertas em cinco anos. Com a criação de empregos formais em 2018, o Brasil fechou o ano com um estoque de 38,39 milhões de empregos formais existentes. No fim de 2017, o saldo de empregos formais estava em 37,86 milhões de vagas. O resultado de 2018 representa o estoque mais alto, registrado no fim do ano, desde 2015 – quando 39,20 milhões de pessoas ocupavam empregos com carteira assinada.

Em dezembro de 2018, porém, houve fechamento de vagas. Esse é um mês que tradicionalmente há demissões de trabalhadores com carteira assinada. Em dezembro do ano passado, foram fechadas 334.462 vagas formais. No mesmo mês de 2017, por exemplo, as demissões superaram as contratações em 328.538 vagas.

O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 1.531,28 em dezembro do ano passado, o que representa uma alta real, com os valores sendo corrigidos pelo INPC, de R$ 3,14 em relação ao patamar do mesmo mês de 2017 (R$ 1.528,14). Em novembro de 2018, ainda de acordo com informações oficiais, o salário médio de admissão estava em R$ 1.528.40.

(Fonte: G1; Imagem: Pixabay)


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