Equipes médicas fazem parto raro em hospital de JundiaÃ
Equipes médicas de diversas especialidades do Hospital São Vicente, do Hospital Universitário e da Faculdade de Medicina de Jundiaà (SP) realizaram o procedimento de um parto raro no fim de maio. Daiane da Silva Marques, de 26 anos, passou pela experiência após ser diagnosticada com uma condição chamada de placenta acreta (ou acretismo placentário), na qual a formação da placenta (órgão compartilhado entre a mãe e o bebê durante a gestação) ultrapassa os limites esperados dentro do útero e fixa-se profundamente na parede uterina em busca de mais nutrientes para o feto.
Gestante pela quarta vez, sendo duas cesáreas (partos realizados por intervenções cirúrgicas) e uma curetagem por abortamento, a mulher foi internada no dia 27 de março, com 27 semanas de gestação. Após exames durante pré-natal, ela foi diagnosticada com a condição próxima da cicatriz das duas cesáreas.
Segundo o Hospital Universitário, a situação obrigou a paciente a ficar internada por apresentar riscos de sangramento a qualquer momento. Após exames como ultrassom e ressonância magnética, os médicos constaram que o quadro evoluiu para incretismo, situação que obriga a interrupção da gestação antes dos nove meses ou 40 semanas.
Daiane foi submetida ao procedimento com 34 semanas no dia 30 de maio e o parto cesárea foi feito no Hospital São Vicente pela equipe de ginecologistas e obstetras que fez o acompanhamento durante a internação.