Zoológico do Rio de Janeiro se transforma em BioParque e liberta animais de jaulas
O Jardim Zoológico do Rio, um dos principais pontos turísticos da cidade, foi fechado em novembro de 2019 para passar por uma reestruturação completa. A primeira grande mudança é no nome: o lugar agora será chamado de BioParque do Rio e terá como foco a pesquisa e conservação da biodiversidade.
O parque será dividido por áreas. No espaço “Aventura Selvagem”, animais como hipopótamos, zebras e girafas ficarão em um lugar que se assemelha ao seu hábitat natural, sem grades e espaços apertados.
O espaço é todo aberto e a ideia é que os visitantes tenham a sensação de fazer um passeio pela selva africana, em que os animais podem ser observados sem a necessidade de confinamento.
Já o “ Viveirão Imersivo” tem cerca de dois mil metros quadrados e reunirá mais de 220 animais de 50 diferentes espécies de pássaros de várias regiões brasileiras.
De acordo com site do BioParque, as pessoas poderão observar tucanos, araras e papagaios em uma experiência de imersão que simula uma floresta. Há também espaço dedicados aos animais de sangue frio, como cobras e jacarés, com ambientação dos habitats das espécies.
A “Fazendinha” será dedicada a animais como galinhas e vacas, com enfoque especial nas atividades educativas para crianças. Elas poderão ter contato com mais próximo com esses bichos e ver de perto de onde vem o leite e os ovos, por exemplo.
Apesar de o BioParque não seguir o modelo tradicional dos zoológicos, a principal mudança está no projeto de pesquisa. A ideia é que o lugar não sirva apenas como entretenimento, mas também como um centro de pesquisa e conservação das espécies. Por isso, boa parte da área ficará fechada para o público e será ocupada por biólogos, veterinários e outros cientistas da área.