A técnica de enfermagem contou que trabalhou na equipe que acompanhava os pacientes com a doença e acredita que tenha se infectado durante os plantões. A fé foi o que a ajudou a passar pelas dificuldades. “Além de muita força, também é preciso ter fé. Tenha fé, pois tudo vai passar e tudo vai ficar bem”, diz.

Antes mesmo que se desse conta da gravidade da Covid-19, o idoso Zenildo Corrêa foi contaminado. O eletricista, que já trata um quadro de hipertensão há alguns anos, estava trabalhando em uma obra na capital uma semana antes do decreto de quarentena em Jundiaí. “Eu acho que era menos precavido do que deveria ter sido, e acho que existem mais pessoas nessa mesma situação”.

No dia 3 de abril, ele foi internado no Hospital São Vicente com sintomas considerados leves, como tosse e falta de ar. Horas depois, a doença evoluiu e ele foi entubado no mesmo dia. Zenildo passou 15 dias na UTI. Ao todo, foram 27 dias de internação no hospital. “Foi só quando cheguei em casa que tomei consciência da gravidade da situação. Quando me contaram que fiquei desacordado, já imaginei a angústia da minha família”, diz.

Quem também viveu dias de angústia depois de testar positivo para Covid-19 foi Claudinei Marchesi, de 52 anos. Segundo ele, os primeiros sintomas foram característicos. “Eu tinha muita tosse, febre e dores no corpo. Mas o que me chamou a atenção foi que eu perdi o olfato e o paladar”, conta.

Assim, ele também ocupou um dos leitos de UTI da cidade. O histórico de atleta que carrega há três anos não evitou que o homem se contaminasse e tivesse um quadro grave da doença, mas ajudou, pelo menos, na recuperação. “O preparo físico contribuiu na recuperação, já que eu tinha uma alimentação melhor, entre outras coisas. É claro que isso vai facilitar”, completa.

(Fonte: G1/Foto: Reprodução TVTEM)