Pesquisa global mostra que pessoas que leem são mais felizes
Quando se está apaixonado por um livro, qualquer chance de tempo livre se torna uma oportunidade para mergulhar em mais uma página, e a ideia de voltar para casa e atravessar horas dentro de uma história causa tanta alegria quanto encontrar a pessoa amada. Uma pesquisa encomendada pela Kindle ao instituto Kelton Global comprova esse diagnóstico, concluindo que a leitura ajuda nos relacionamentos e na conexão com pessoas, aumentando propriamente a felicidade do leitor.
A pesquisa entrevistou mais de 27.305 pessoas, maiores de 18 anos, de 13 países: EUA, Canadá, México, Reino Unido, Alemanha, Itália, França, Espanha, Japão, Austrália, Índia, China e Brasil. A sugestão da pesquisa é que pessoas que leem mais se sentem mais relaxadas – entre os leitores frequentes (semanais), 71% das pessoas declararam se sentirem felizes; entre os leitores esporádicos, a felicidade alcança 55%. Não é por acaso que quase metade (45%) dos participantes da pesquisa espalhados por todo o mundo tem como meta de desenvolvimento pessoal aumentar a leitura.
A internet é, segundo a pesquisa, um inimigo e, ao mesmo tempo, um incentivo para a leitura: se, por um lado, o medo de estar perdendo algo online, as mensagens e as notificações constantes atrapalham a dedicação aos livros, por outro, 34% dos entrevistados fogem justamente das distrações digitais por meio da leitura. E esse hábito pode trazer a felicidade em outras áreas fundamentais, já que 65% das pessoas declarou que a leitura é um hábito que gera atração, e 41% confirmou que falar sobre livros os ajudou a se apaixonar por seus pares. As conclusões e correlações que a pesquisa oferece são muitas e especialmente variadas, mas todas apontam para o mesmo e mais objetivo ponto final: a dedicação à leitura é proporcional à felicidade do leitor.