Science Days: curiosidade e amor, combustÃveis para sonhar
Pedro Fávaro Jr.
O estudante Luigi Lo Monaco está no terceiro ano do ensino técnico de administração, numa importante escola de JundiaÃ. No Pavilhão Central da Festa da Uva, andava com um grupo de amigos da escola para checar as novidades do Science Days, promovido pela Nasa com o apoio da Unidade de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia da Prefeitura de JundiaÃ. “O que mais gostei aqui foi uma apresentação que assisti, de meus colegas de classe, um trabalho que apresentaram no evento”, informou o adolescente que ainda discorreu sobre a importância da moeda virtual para os amigos.
Mas a decolagem da edição do Science Days,, na edição que já é considerada a maior da América Latina, não foi feita apenas com tripulantes – ops, estudantes de JundiaÃ.
Havia estudantes de muitas outras cidades, como o grupo da Etec Rosa Perroni, de Itatiba. Entre eles, estava Bruno Pereira, de 17 anos, do terceiro ano do Ensino Médio, que sonha em ser cientista da computação.
“O que mais me chamou atenção aqui foi um grupo que estava ensinando linguagem de programação Java para algumas crianças. Eles estavam com um script pronto e explicavam o que cada código fazia. As crianças aprenderam rápido. Achei muito interessante”, comentou.
Ao lado do caminhão link da TVTEC que transmitiu o evento ao vivo, pelos canais 24 da Net e TV Câmara, canal 60,2 UHF, o diretor de Teleducação, Hilário Pereira, coordenou um workshop para estudantes interessados em edição de vÃdeos. “A gente falou apenas de fundamentos. Mas os estudantes demonstraram muito interesse e alguns, até, conhecimento a respeito do assunto”, observou o especialista que ensinava um garoto a regular a velocidade de exposição da câmera de seu celular.
No estande da Educação, as crianças de um pré-ensino se entretiam com a contação de história e a cantoria. No Sicence Days, teve até um momento apaixonado que a reportagem registrou, confundindo com pedido de casamento. O casal preferiu manter a identidade em sigilo. O rapaz revelou que o buquê de flores seria pouco para um pedido de casamento. “É apenas uma homenagem a ela que é mulher, nesse dia dedicado a todas elas”, disse. A gente aproveita e estende a homenagem, afinal para que serve a ciência sem o amor?
(Colaborou LetÃcia Pouza)