São Vicente implanta reuniões diárias para gerenciamento de insumos
O Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV) inova sua estratégia de controle de estoques frente à pandemia de COVID-19. O hospital adota a ferramenta Huddle para garantir maior eficiência no abastecimento, utilização e estoques de itens como medicamentos, enxovais, roupas privativas, dietas especiais, equipamentos de proteção individual, oxigênio e outros insumos. A melhoria visa garantir dimensionamento adequado de todos os itens para a assistência à população.
A ferramenta foi proposta pelo Instituto Americano de Saúde com base no futebol americano, em que os jogadores se reúnem rapidamente antes do início de uma partida para combinar a estratégia que será adotada. A proposta é que sejam discutidos problemas pontuais e não crônicos. Assim, a equipe aborda o que está acontecendo e tomas decisões alinhadas, objetivas e eficientes.
Para o HSV, a iniciativa representa o aprimoramento operacional. O controle de estoque era realizado de maneira setorizada e, a partir do início deste mês, passou a ser feito por meio de reuniões diárias, com duração máxima de 30 minutos, envolvendo profissionais dos setores de compras, hotelaria, Serviço de Nutrição e Dietética, farmácia e almoxarifado.
“Ao longo deste último ano, este time ganhou uma grande expertise na aquisição de itens necessários para a assistência a pacientes COVID-19. Em conjunto, é possível resolver os problemas a partir da troca de experiências, com soluções mais eficientes”, destaca Matheus Gomes, superintendente do HSV.
“A ideia é avaliar nossos estoques frente ao consumo/uso, autonomia dos nossos estoques, programação das próximas aquisições, disponibilidades dos fornecedores e demais fatores que podem impactar no nosso abastecimento e, consequentemente, no atendimento dos pacientes”, explica o superintendente.
As reuniões focam na operação do dia e no planejamento antecipado. “Um hospital do porte do HSV, que presta assistência a uma população de cerca de 900 mil habitantes, deve ter estratégias para melhoria contínua, ações de contingência e ações preventivas”, afima Matheus.
“Não podemos avaliar nossos estoques de maneira simplista, hoje a realidade não nos permite fazer um pedido e ter a certeza de que será entregue no dia seguinte. Temos que olhar todo o contexto nacional e às vezes até internacional, pois dependemos de fornecedores, da disponibilidade de matérias primas, de transporte e muito outros fatores envolvidos em toda a cadeia”, completa.
(Fonte/Imagem: Assessoria HSV)