Roda de conversa da Fundação Serra do Japi trata sobre contaminação do solo e das águas
A importância da preservação do solo contra a contaminação e para a produção de água foram os temas centrais da 3ª Roda de conversa sob o tema “Entendendo os riscos de contaminação do solo e das águas, como prevenir”, promovida pela Fundação Serra do Japi e transmitida pelo canal do YouTube da Fundação.
O encontro contou com a participação do biólogo, mestre em Ecologia pela Universidade de São Paulo, Claudio da Cunha; do engenheiro químico, mestre Diego Nascimento dos Anjos e da engenheira ambiental e sanitarista, Fernanda Pacheco da Silva.
Dentre os assuntos debatidos, a importância da educação ambiental e da preservação de áreas de produção de água tiveram destaque. Diego Nascimento salientou que a educação ambiental deve ser iniciada com as crianças, assim como sobre a preservação de áreas para a produção de água. “A Serra do Japi é bastante conhecida e é preciso ampliar e intensificar os temas para trabalhar a importância da reserva para a produção de água. É um trabalho de formiguinha para chegar no conhecimento coletivo”, afirma o mestre em engenharia química.
Fernanda Pacheco ainda acrescentou sobre a questão da mudança de cultura. “É preciso deixar de lado o “apagar incêndio” e conscientizar as pessoas de que a prevenção ainda é a melhor solução”, alertou a engenheira ambiental e sanitarista.
A superintendente da Fundação Serra do Japi, Vânia Plaza Nunes, fez o intermédio da roda de conversas e ainda relembrou que no mês de março o tema debatido pela roda de conversa foi a educação ambiental. “Estamos ampliando as discussões dos temas ambientais que possam vir a comprometer o território da Serra do Japi. Sabemos da importância da educação ambienal e discutimos o tema no mês passado”, explica Vânia.
O biólogo e mestre em Ecologia, professor Claudio, ainda salientou que o trabalho de despoluição, de descontaminação seja de solo ou de água, tem um custo e trabalho muito alto. “Existem sim técnicas, mas que exigem um alto investimento e tempo para chegar a um resultado que nem é garantido que vá atingir um nível de eficiência e 100%”, afirma.
(Texto/Imagem: Prefeitura de Jundiaí)