Maio Amarelo: conscientização e redução de acidentes e mortes no trânsito
O Movimento Maio Amarelo tem como objetivo diminuir o número de acidentes e mortes no trânsito em uma campanha que envolve atividades para aumentar a conscientização e a educação dos motoristas. Em Jundiaí, o mês terá uma programação com ações que incluem a distribuição de materiais promocionais por meio de apoiadores e parceiros da sociedade civil, aulas em espaços abertos com alunos da rede municipal, treinamento de agentes com as mudanças no código de trânsito, laços amarelos nos ônibus urbanos, entre outras.
Devido à pandemia, essa edição da campanha terá foco maior na divulgação digital. As aulas ocorrem nas próximas quinta (6) e sexta-feira (7), com alunos da EMEB João Luiz de Campos. A atividade será feita no Parque UNIDAM, ao ar livre, atendendo a todos os protocolos sanitários e dentro do conceito de desemparedamento da escola. Para o gestor de Mobilidade e Transporte da Prefeitura de Jundiaí, Aloysio Queiroz, “trazer as crianças para essa ação é fundamental, pois o aprendizado precisa começar logo cedo, na infância”.
Aloysio explica que a aplicação de campanhas contribuem e chamam a atenção da sociedade à educação no trânsito. “Em nossa cidade, vamos avançar com a educação e com a fiscalização, com a intenção de que os motoristas respeitem a sinalização, o pedestre e o outro motorista.”
Motociclistas
Nos casos de acidentes fatais ou graves, as motos correspondem à boa parte deles. Com 16% de uma frota de aproximadamente 337 mil veículos, as motos causam 44% de todos os óbitos no trânsito. Dados do Hospital São Vicente de Paulo apontam o atendimento de 65 casos de acidentados com moto, em uma média mensal, em 2020. Ao todo, o ano anterior teve 789 acidentes desse tipo atendidos pelo hospital, referência na Região de Jundiaí.
Neste ano já são 245 atendimentos para acidentados com moto no São Vicente, de janeiro a março. O aumento é de 19% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram atendidos 206 acidentes desse tipo.
O ortopedista Marcelo Munhoz, do São Vicente, diz que mesmo com a pandemia o número de traumas relacionados a esse tipo de acidente não diminuiu. “O motociclista está mais exposto e, por isso, os acidentes com moto tendem a ser mais graves”, observa ele. “No entanto, recebemos todos os tipos de acidentes e todos têm a sua complexidade”.
Segundo o médico, os traumas mais comuns relacionados às motos são os de tíbia, fêmur, bacia, crânio, “além dos politraumas”, observa o especialista. Nos casos menos graves, o motociclista fica, em média, de cinco a sete dias no hospital e pode voltar a uma vida normal no prazo de três a seis meses; nos mais complexos, a média é de duas a quatro semanas ocupando um leito.
“Os números apresentados pelo São Vicente preocupam e corroboram a necessidade de investir na conscientização e na fiscalização para diminuirmos os acidentes com motociclistas e motoristas em geral”, declara Aloysio.
A programação completa do Maio Amarelo em Jundiaí pode ser consultada no espaço da Unidade de Gestão de Mobilidade e Transportes, no site da Prefeitura de Jundiaí.
(Fonte/Imagem: Prefeitura de Jundiaí)