Cutlura: público fala do evento e gestor de resgate cultural

Teatro lotado. Muita reflexão. A enfermeira Fátima Manzini estava interessada na noite. “Eu me interesso por tudo que trate da valorização da mulher, porque nós sofremos muitos preconceitos, especialmente quem trabalha na área da saúde. Quando você tem um evento que valoriza a mulher, isso traz a tranquilidade da gente poder mostrar o que é sempre: mãe, esposa, profissionais de todas as áreas, mas sobretudo somos mulheres.

Fátima Manzini, enfermeira: interesse por tudo que valoriza a mulher

Como ela, Maria Aparecida Falabela, servidora em creche municipal que estava com a amiga Lidiane Fernanda Barbosa, estava em busca de reflexão. “Vim em busca de muitas coisas. Uma iniciativa dessas influi positivamente na autoestima. No nosso dia a dia somos muitas coisas, desempenhamos muitos papéis de várias mulheres”, explicou. “As mulheres, aliás, tem muita coisa a conquistar. A maioria das pessoas ainda é machista. A mulher trabalha, chega em casa e tem que ter a jornada de dona de casa. O homem chega e não são muitos os que dividem o fardo, para melhorar o tempo de um com o outro e com os filhos”, completou

O gestor de Cultura, Marcelo Peroni, apresentou o fórum do Palco da Cidade como um resgate do que de fato é cultura. “Cultura é dialogar sobre os papéis de cada um na sociedade”, disse. “Nós artistas acreditamos que a cultura impregna tudo que a gente faz na cidade. O evento volta à essência da cultura. É uma retomada.Trabalhamos em plataforma. A Cultura,Educação, Saúde, Assistência Social dialogam e aí a gente se junta em prol de falar do papel da mulher, usando como ferramenta a cultura”, explicou.