Mães e bebês participam de oficina de ‘sling’ na Fábrica das Infâncias Japy

Publicada em 23/08/2022 às 17:12

A Unidade de Gestão de Cultura (UGC) realizou na manhã desta terça-feira (23) o primeiro dos quatro encontros semanais da oficina gratuita de “Sling” para bebês para cerca de dez mães, acompanhadas de seus filhos de até seis meses, inscritas pela internet. Realizada na Fábrica das Infâncias Japy, a oficina integra as iniciativas do programa municipal Cidade das Crianças e é conduzida pela oficineira Érica Bigheto.

O “Sling” se trata de um pedaço de tecido utilizado pelo cuidador para carregar, de modo confortável e favorável ao desenvolvimento ósseo e muscular, os bebês junto aos seus corpos. Durante o encontro, intitulado “Carregar – Um pano e muito acolhimento”, Érica compartilhou, em diálogo com as participantes, suas experiências com a maternidade, as referências metodológicas indígenas, africanas e europeias, além de compartilhar tipos de tecidos, de amarrações e posturas.

“Estar aqui na Fábrica das Infâncias Japy para esta oficina é muito simbólico, pois trazemos tecidos num lugar que já foi uma tecelagem. E diante de tantas referências, que reúnem desde o ancestral até o mais moderno, iremos tratar nesta oficina do acolhimento destes bebês e de como, fazendo-os sentir mais seguros junto a seus cuidadores, poderão se desenvolver melhor do ponto de vista neurológico e também emocional”, comentou Érica.

Homens e mulheres, acompanhados de bebês de colo, sentados sobre piso emborrachado azul, em formato semicircular, olhando para duas mulheres em pé, segurando panos e bebês em seus colos — Já na parte prática do encontro, Érica contou com a ajuda do boneco Serafim para apresentar modos para amarrar o “sling”

Uma das participantes foi a atriz Luiza Bitencourt, que mora no Jardim Paulista e participou da oficina acompanhada da filha Madalena, de seis meses. “Eu soube da oficina por meio das redes sociais da Cultura e da Érica, a quem já sigo por conta do ‘sling’. Eu conhecia algumas técnicas e conseguia usá-las quando a Madalena era pequena, mas agora que ela está maior e se mexe mais, estava insegura para amarrá-la. Com o que estou aprendendo agora tanto eu quanto ela nos sentimos mais seguras e isso me traz praticidade para fazer as coisas do dia a dia, acompanhada dela”, comentou a Érica, em sua primeira visita à Fábrica das Infâncias.

O gestor de Cultura, Marcelo Peroni, também reiterou a importância da oficina. “Esta é mais uma ação do programa municipal Cidade das Crianças e que integra também os projetos de uma cidade Urban95, com foco nas crianças com até 95 centímetros. Trata-se de um estímulo à criação de vínculos entre os bebês e seus cuidadores, comprovadamente necessária para o seu desenvolvimento. E dessa forma, incentivamos também que eles frequentem os nossos equipamentos culturais, como, por exemplo, a Fábrica das Infâncias Japy, que recentemente ganhou um novo mobiliário cênico e está cheia de novidades”.

Os encontros seguem por mais três semanas, somente para inscritos.

Mulhe de cabelos compridos e presos, usando óculos, seguira em seu colo bebê de seis meses, com laço no cabelo, sustentada junto ao corpo da mãe por meio de pano cor bege, com Fábrica das Infâncias Japy ao fundo — Luiza e Madalena participaram da oficina, na primeira visita delas à Fábrica das Infâncias Japy

(Fonte/Imagem: Prefeitura de Jundiaí)