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TVTEC Blog com Pedro Fávaro Jr.
06
novembro 2017

IoT ou ToaT, a coisa que retarda futuros

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Por Pedro Fávaro Jr.

Você já ouviu falar em Internet das Coisas (Internet of Things, ou IoT)? Claro que sim, antenado e antenada (nossa que gíria mais antiga!) ou, atualizando a linguagem, linkado ou linkada (assim com k mesmo, de link) que deve ser. Se não ouviu, vai aqui uma tentativa de informar a respeito. Coisas você pode substituir por carros, celulares, geladeiras, televisores, eletrodomésticos em geral, sistemas de abastecimento de água e luz da casa… Enfim, coisa mesmo, por definição “tudo aquilo que, percebido pelos sentidos, pode apresentar utilidade para o homem, chamada também de bem material”.

Em um relatório da Ericsson sobre mobilidade, publicado em junho de 2016, a previsão é de que a tecnologia de Internet das Coisas irá superar os celulares na categoria de dispositivos conectados até 2018.  E isso quer dizer até o ano que vem, daqui a um mês… Até 2021, o número de dispositivos conectados vai crescer em média 23% ao ano. Os smartphones que se conectam com os mais diversos tipos de objetos inteligentes se beneficiarão desse aumento. As estimativas são de que 16 bilhões de dispositivos integrarão a IoT, entre os 28 bilhões de dispositivos existentes desde 2012.

No mesmo relatório, a Ericsson prevê que a Europa Ocidental seja a parte do mundo que mais abrangentemente abraçará a IoT. O setor de dispositivos da corporação estima um crescimento de 400% naquela parte do mundo, até 2021. Os principais responsáveis, segundo a pesquisa, serão os utilitários do cotidiano e a demanda de carros conectados, cada vez maior no continente europeu.

No Brasil, a IoT está longe de alcançar o que previram os especialistas faz algum tempo, conectando carros, casas, móveis e vestimentas. Cláudio Yuge escreveu recentemente a respeito.  Afirmou que o “Brasil ainda engatinha nessa direção e pode demorar muito tempo para contar com as novidades tecnológicas devido aos altos impostos praticados e à falta de segurança de dados no setor”.  Diz ele, no mesmo artigo: “…para que a possibilidade de casas, ambientes ou até cidades inteligentes se tornem realidade por aqui é preciso rever os impostos — especialmente na aplicação comercial, na indústria e nos agronegócios”.

Como sempre, se fora daqui a IoT anda a passos largos, aqui ela vai a passos de tartaruga sonâmbula, porque sempre temos o nosso redundante e pouco retornado ToaT – Tax On Any Things ou Imposto sobre Qualquer Coisa.

Fontes: Convergência Digital e TecMundo

 



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