A luta das titãs, no acelerado mundo novo
Leia mais Análise ▪ Apple ▪ concorrência ▪ defeitos ▪ Internet das Coisas ▪ iPhoneX ▪ processos ▪ SamsungPor Pedro Fávaro Jr.
Samsung e Apple continuam o braço de ferro começado, oficialmente, lá pelas beiradas de 2010. O iPhone X – prestes a aportar no Brasil -, tem sido o último alvo da coreana. No Brasil, ele não chegou ainda para valer. Vai chegar custando a bagatela de seis mil, novecentos e noventa e nove reais – a empresa avisa no seu site que esse é o preço para o de 64 GB. O de 256 GB custará R$ 7.799, com 10% de desconto dado pela empresa se o Smartphone for comprado à vista. O iPhone X, assim, ganha o posto de modelo mais caro da história da Apple.
Ele começou a ser vendido em 55 países, no final de outubro. Agora, começam a aparecer alguns problemas. O serviço em espanhol da BBC listou quatro deles, que classificou como “falhas”.
O primeiro defeito seria a eliminação do botão “home” que ficava na parte inferior da tela, usado para iniciar o aparelho, para dar maior protagonismo à tela de diodo orgânico emissor de luz, apontada como uma das melhores da história dos smartphones. O fato é que a tela não é exibida de ponta a ponta, surgem barras brancas como molduras e isso produz incômodos entre os usuários.
O segundo defeito apontado pela análise da BBC, é o ângulo de visão. Usuários observaram que inclinando o aparelho para o lado a tela perde a qualidade de cores e nitidez, fato admitido publicamente pela fabricante que está promovendo as devidas correções.
O terceiro defeito: o aparelho é o mais frágil de todos os fabricados até hoje, embora seja o mais caro, de acordo com a empresa SquareTrade, que mede a resistência de telefones a quedas e dá garantias (seguro) para dispositivos.
O quarto defeito e último indicado até agora por uma parte insatisfeita de usuários é o sistema operacional, classificado de “preguiçoso”.
BORDOADAS
A Samsung aproveitou e sapecou por esses dias mais uma daquelas bordoadas publicitárias que não cansa de dar na Apple, (assista o vídeo associado a este post). Bordoadas, aliás, nada gratuitas.
A Samsung aproveitou e sapecou por esses dias mais uma daquelas bordoadas publicitárias que não cansa de dar na Apple, (assista o vídeo associado a este post). A propaganda sugere que a relação o iPhone cansou seus parceiros, por ele ter se tornado um parceiro conhecido e limitado demais…
CHUMBO TROCADO
As bordoadas, aliás, não são gratuitas. O nascedouro são mais de 50 processos trocados como chumbo quente na guerra entre as duas gigantes, desde 2012. A empresa coreana foi condenada a desembolsar um bilhão de dólares para indenizar a concorrente ianque por violação de patente –, condenada nos tribunais dos EUA por copiar componentes dos aparelhos da rival. Aos poucos, esse valor foi caindo em razão de revisões e apelações de ambas as empresas, e chegou a um total de US$399 milhões.
Tudo isso faz pensar muito sério no mundo digital, na disputa pelo produto desse mercado que somos, na verdade, cada um de nós, com nossos gostos e preferências e nos avanços da tecnologia e da comunicação virtual nesses tempos de inteligência artificial.
Pensar muito, aliás, considerando que, há dez anos, até final de 2006, nós, os fiéis parceiros dos queridos smartphones atuais – orientais ou ocidentais -, engatinhávamos em protótipos dos androides ou iPhones e começávamos a esboçar sonhos sobre o nosso atual acelerado mundo novo do 4G, WhatsApp, Snapchat, Instagram, Sptotify, Uber, Netflix, Air Bnb e com o tamanho da sociedade digital e da Internet das Coisas.
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